Como cuidar da saúde no Carnaval

É necessário observar higiene dos locais e observar preparação de alimentos

cuidar da saúde no carnaval
Cuidar da saúde no Carnaval passa por observar locais que vendem alimentos na rua (Foto de Tima Miroshnichenko no Pexels)

Para não estragar um passeio ou uma viagem, é necessário observar uma série de fatores. E isso não é diferente no período do Carnaval. Apesar de maior descontração, é necessário cuidar da saúde no Carnaval para evitar casos de contaminação. Estes podem levar a vômitos, diárreias e outras complicações.

O feriado de Carnaval, que leva muitas pessoas para praias e eventos ao ar livre para curtir a folia, faz com que as pessoas não tomem cuidado necessário com a higiene dos alimentos que compram na rua. “Fique atento e observe itens que podem indicar falta de higiene, como odor desagradável, presença de insetos (vivos ou mortos), poeira, panos sujos, nas barracas ou food trucks. O cachorro quente ou salsichão, por exemplo, tem a presença de uma bactéria chamada de Listeria monocytogenes e Salmonella, que pode causar pode causar aborto ou, 8 a 12 horas após a ingestão, levar a diarréia e cólicas abdominais fortes por 24 horas”, explica o biomédico Roberto Martins Figueiredo, conhecido como Dr. Bactéria e especialista em saúde pública.

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Este é um dos motivos para observar bastante as condições e cuidar da saúde no Carnaval. De acordo com ele, a Salmonella pode causar diarréia, vômitos e febre por uma semana. E o grande erro das pessoas é consumir a salsicha crua ou com maionese caseira. “Cozinhe bem a salsicha, deixe-a totalmente imersa na água, que deve estar soltando vapor. A maionese consumida deve ser industrializada. O molho deve estar bem quente. Cuidado também com milho cozido (presença da bactéria Bacillus cereus). Ele deve estar com temperatura inferior a 60 ºC por mais de duas horas”, alerta.

Cuidar da saúde no Carnaval também passa pela prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e Figueiredo ainda alerta para a chamada “doença do beijo”. “O ideal é se preocupar com a qualidade e não quantidade de beijos”, ressalta.

Segundo o biomédico, o beijo pode trazer doenças como “sapinho” e candidíase bucal (fissura no lábio), ocasionado pelo microrganismo Candida albicans. Outra enfermidade conhecida é monocleose infecciosa, a “doença do beijo”, na qual a pessoa pode sentir os sintomas (gripe e ínguas) depois de três a quatro semanas. Depois de curada, essa pessoa pode transmitir a bactéria por até seis meses.

* Com informações da assessoria de imprensa

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