Odontogeriatria tem alto potencial de mercado para cirurgiões-dentistas

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(Foto: prostooleh/Freepik)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o Brasil terá a quinta população mais idosa do mundo em 2030, um contingente de pessoas que vai demandar serviços de saúde cada vez mais intensos e especializados. É o caso da odontogeriatria, especialidade com alto potencial de crescimento, como prevê o Conselho Federal de Odontologia (CFO). De acordo com dados de 2022 do CFO, em um universo de 376.844 cirurgiões-dentistas, apenas 274 são formados nessa área, o que representa 0,07% dos profissionais em todo o Brasil.

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A Odontogeriatria é uma especialidade relativamente nova, reconhecida pelo conselho federal em 2000. Ela leva a Odontologia preventiva, reabilitadora e curativa aos idosos. Além disso, a Odontogeriatria também proporciona autoestima, conforto, socialização, alimentação e estética para pessoas acima de 60 anos.

“Com base na nova Diretriz Curricular Nacional (DCN) para a Odontologia, com ênfase na saúde do idoso, estamos introduzindo no nosso currículo a disciplina de Odontogeriatria. Nossos alunos precisam estar preparados para atender a população idosa. Isso contribui não só para o esforço coletivo da sociedade de prover saúde para a terceira idade, mas também para que eles aproveitem uma oportunidade de mercado importante para suas carreiras”, destaca o professor Luiz Eduardo Baglioli Sniecikovski, coordenador do curso de Odontologia do Centro Universitário UniOpet.

Os pacientes idosos são abordados atualmente pelos alunos em diversas disciplinas e projetos de extensão. Ainda há uma prevalência de atendimento clínico relacionado a próteses dentárias, visto que o maior público que busca esses procedimentos é formado por idosos.

Mas outras abordagens tendem a crescer, principalmente relacionadas à prevenção de doenças bucais. O UniOpet realizou em 2023 diversos projetos que abordaram também os pacientes idosos. “Tivemos a elaboração de cartilhas de orientação em saúde; confecção de folders para prevenção do câncer de boca; desenvolvimento de um atlas de anatomia; avaliação odontológica e ambientação com pacientes internados em hospitais”, conta o coordenador.

*Informações Assessoria de Imprensa