Verdades e mentiras sobre a halitose

halitose
(Foto: Ilustração/Freepik)

Mau hálito, halitose ou ‘bafo’ (pejorativamente falando) são várias formas de se referir sobre a alteração no odor expelido pela boca e pelas narinas. Cerca de 32% dos brasileiros sofrem com a halitose, e a maioria não procura ajuda especializada para tratar o problema, por vergonha ou por pensar que não existe solução ou tratamento.

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Segundo a Cirurgiã Dentista e especialista pelo MEC no tratamento do Mau hálito, Cláudia Gobor, “90% dos casos têm origem na boca e podem estar relacionados a alterações na quantidade ou na qualidade da saliva, provocando uma maior descamação bucal. As bactérias bucais se ‘alimentam’ dessa descamação, produzindo enxofre como resultado do seu processo digestivo, e isso dá ao hálito o tão característico cheiro de ovo estragado.”

Para ajudar a entender um pouco mais sobre halitose, foi separado um material com mitos e fatos sobre a doença:

Não há exames para detectar a halitose?
Mito, atualmente temos a disposição dois aparelhos que ajudam no diagnóstico correto, o Halimeter e o Oral Chroma, ambos medem os principais gases causadores da halitose, auxiliando também no tratamento do problema e na segurança do paciente durante esse período.

Quanto maior a demora para o diagnóstico maior o prejuízo para o paciente?
Fato, quanto mais postergado o diagnóstico correto e o início do tratamento, maios a possibilidade de agravamento da alteração de hálito e outras alterações bucais, além do problema social que a halitose causa como ansiedade, constrangimento e isolamento pessoal, social e profissional.

O beijo pode transmitir a halitose? É um problema contagioso?
Mito, o processo e as bactérias responsáveis pelo mau odor já existem no organismo e na boca da pessoa, o que faz com que não seja possível a contaminação por beijo ou qualquer outro tipo de contágio.

É possível ter halitose mesmo com uma boa higiene bucal?
Fato, é possível ter mau hálito mesmo com todo cuidado com a higiene, a halitose pode ser causada por outros problemas bucais imperceptíveis como sangramentos, alteração salivar, descamação e outros problemas fisiológicos como diabetes, alterações renais, entre outros.

*Informações Assessoria de Imprensa