A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou o uso emergencial da vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com o laboratório AstraZeneca. A autorização foi emitida nesta segunda-feira (15 de fevereiro) e abrange os imunizantes fabricados pela própria AstraZeneca na Coreia do Sul e pelo Instituto Serum, na Índia.
Houve a necessidade de aprovações diferentes, apesar de ser a mesma vacina contra Covid-19, porque ela está sendo produzida em plantas diferentes, segundo a OMS. Com essa aprovação, as duas vacinas poderão entrar no consórcio Covax, uma iniciativa para acesso a vacinas contra Covid-19 para países emergentes e mais pobres.
No dia 10 de fevereiro, a Organização há havia divulgado orientações para o uso da vacina de Oxford, além de recomendar o uso da mesma em idosos, inclusive em locais onde há circulação de variantes do coronavírus (leia abaixo).
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A vacina de Oxford é uma das aplicadas no Brasil. O país importou doses prontas justamente do Instituto Serum, da Índia. A versão produzida na Índia e comprada deste laboratório chega ao Brasil com o nome de Covishield.
O lote importado deste imunizante obteve autorização para uso emergencial por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em janeiro deste ano. Foram dois milhões de doses.
Na última sexta-feira (12), a Anvisa aprovou a importação de novas doses da Covishield. A quantidade de doses será definida pelo Ministério da Saúde. À Anvisa, cabe a autorização conforme solicitação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituto responsável técnico no Brasil pela vacina de Oxford e suas variações. A Fiocruz também vai produzir o imunizante no país.
* Com informações do portal G1
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