OMS recomenda vacina de Oxford/AstraZeneca para idosos

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso da vacina de Oxford/AstraZeneca para idosos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (10 de fevereiro). O aval se estende inclusive para locais onde há circulação de variantes do coronavírus.

    Na Europa, nas últimas semanas, governos de vários países não recomendaram a vacina de Oxford/AstraZeneca para idosos, sob alegação de que não havia dados suficientes sobre a eficácia da vacina em pessoas acima de 65 anos. A OMS rechaçou essa postura.

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    A cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, afirmou que não deve se esperar seis meses por outra vacina. A Organização insiste que as doses garantem proteção, mesmo que os estudos ainda sejam limitados e que não se referem nem a idosos e nem aos casos mais graves. Por isso, a entidade também pediu mais pesquisas. Mas, apesar desse contexto, a OMS afirma que as vacinas devem ser aplicadas, inclusive em idosos e mesmo em locais onde há variantes.

    Houve ainda desconfiança em relação à vacina de Oxford/AstraZeneca após o desempenho do imunizante perante à variante identificada na África do Sul. Tanto que o país decidiu não usar, por enquanto, este imunizante na sua população.

    Em um teste com 2,2 mil pessoas na África do Sul, com duas doses, a vacina de Oxford/AstraZeneca resultou em uma eficácia não significativa de 21,9% contra a Covid-19 moderada, segundo a OMS, que ponderou que”a eficácia contra a Covid-19 severa, hospitalizações e mortes não foi estudada”.

    Além da recomendação para a utilização da vacina de Oxford/AstraZeneca e onde há circulação de variantes, a entidade também orientou que o intervalo entre as duas doses deste imunizante seja de dois a três meses.

    * Com informações do UOL

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