Em várias regiões do país, as festividades do Carnaval 2021 foram canceladas. O Paraná, por exemplo, decidiu pela suspensão dos eventos de Carnaval em todo o estado. A decisão abrange prévias carnavalescas e similares, sejam elas promovidas por entes públicos ou pela iniciativa privada. Neste contexto, diversas entidades decidiram pela manutenção das atividades nos 15 e 16 de fevereiro, seguidos por muitas empresas.
Mas, com ou sem “feriado”, Carnaval é motivo de alerta para infectologistas. Fato é que, apesar de ser um Carnaval diferente devido à pandemia do coronavírus, há a possibilidade de muita gente optar por viajar ou sair de casa nesse período – seja para aproveitar mesmo um possível tempo de descanso ou a possibilidade que o trabalho remoto oferece de “cumprir expediente” no chamado anywhere office, com profissionais trabalhando de qualquer local. O que preocupa as autoridades de saúde.
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A médica infectologista e coordenadora do Núcleo de Epidemiologia e Infecção Hospitalar do Hospital Marcelino Champagnat, de Curitiba (PR), Viviane Hessel, alerta que as medidas de prevenção precisam ser mantidas de qualquer forma. “O uso da máscara em espaços públicos, distanciamento de 1,5 metro e a higienização constante das mãos são as maneiras mais seguras para prevenir a doença”, ressalta.
Outras dicas importantes são evitar tanto aglomerações quanto cumprimentos com contato físico (beijo e abraço), além de ter sempre álcool em gel por perto.
Na praia, destino certo até então de muitos foliões, os cuidados devem ser mantidos, inclusive com a utilização da máscara para quem está aproveitando o sol em contato próximo com outras pessoas ou em ambientes públicos. “A pandemia não acabou. A transmissão do vírus é principalmente por via respiratória e pode ocorrer um a dois dias antes dos sintomas aparecerem. É fundamental mantermos as medidas, não dá para descuidar”, explica a infectologista.
Sintomas
Os principais sintomas da doença são dor de garganta, tosse seca, dor no corpo e de cabeça e febre (que não acontece em todos os casos). “As pessoas precisam estar atentas a qualquer um desses sintomas e, assim que surgirem, ficar em isolamento até que se tire a dúvida. Estamos todos cansados da pandemia, mas precisamos pensar no coletivo e não expor a um risco desnecessário nossa família e nossos conhecidos”, frisa a médica.
* Com informações da assessoria de imprensa
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