Covid-19: regras de ouro para proteger a sua saúde e a do próximo

2020 foi marcado pelas restrições impostas pela pandemia da COVID-19 e todas as inseguranças e angústias que elas trouxeram. Em 2021, mesmo com a chegada da tão esperada vacina, ainda é Tempo de Cuidar. Ou seja, não relaxar nas medidas preventivas, até mesmo porque a notícia sobre novas variações do vírus trouxe ainda mais questionamentos: “O que podemos esperar da pandemia para este ano?” “Quando voltaremos à rotina que tínhamos antes da pandemia?” e “Será que um dia voltaremos?”.

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Para responder essas e outras perguntas, o médico cooperado da Unimed Curitiba que é especialista em infectologia e atual presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Clóvis Arns da Cunha, participou da primeira edição do projeto Diálogo Saudável deste ano e reforçou medidas essenciais para tentar conter a disseminação do Sars-CoV-2. Segundo ele, existem seis “regras de ouro” que as pessoas precisam continuar seguindo:

1 – Uso da máscara. “Saia de casa com a máscara. Ela tem que fazer parte do seu vestuário. Pode até combinar com a roupa, mas não pode esquecê-la”.

2 – Higienização das mãos com frequência. “Lave bem com água e sabão ou limpe com álcool em gel. Leve-o para onde você for, coloque no bolso, e use sempre”.

3 – Distanciamento físico. “Lembre-se de manter distância das pessoas, especialmente na hora de se alimentar e de conversar”.

4 – Isolamento respiratório. “Começou com qualquer sintoma suspeito, entre em isolamento respiratório imediato. Afinal, já no primeiro dia você pode estar transmitindo. Sintomas de resfriado, dor de garganta, síndrome gripal, dor tipo sinusite, febre, dor no corpo e tosse podem ser COVID-19. Marque uma avaliação médica”.

5 – Evite aglomerações. “Não vá para a balada, nem para eventos ou festas em que as pessoas estão aglomeradas. Aguente mais um pouco! Logo teremos mais segurança de nos reunir”.

6 – Ambiente arejado. “Ventile o ambiente em que você está. Sempre que possível, abra a janela e deixe o ar circular, porque assim o vírus vai para fora”.

“Cumprindo essas seis regras você protege a sua saúde, a do próximo, e as chances de ter a doença diminuem muito. Prevenção mais vacinação: isto vai ser nossa salvação. Dá até uma rima”, afirmou Arns com bom-humor. Para ele os cientistas, profissionais da saúde e de comunicação são agentes de transformação e precisam ajudar a divulgar a importância da vacina. “Algumas pesquisas dizem que em torno de 25% dos brasileiros não querem se vacinar e eu acredito que isso é por falta de informação. Desculpe se estou sendo enfático demais, mas ao se vacinar diminui muito o risco de você ir ao hospital, e de ir para o cemitério”, conclui.

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A conversa da jornalista Mira Graçano com um dos especialistas mais requisitados do país foi transmitida ao vivo no dia 28 de janeiro pela fanpage da cooperativa no Facebook. Entre os assuntos, a live do Diálogo Saudável debateu sobre o cenário pandêmico em 2021 e esclareceu as principais dúvidas sobre vacinação, cuidados e novas variações do coronavírus. Durante a transmissão, o presidente da SBI falou sobre o Plano Nacional de Imunização (PNI) e o cálculo estimado do tempo de imunização, o risco de transmissão e a regra dos 10 dias (maioria dos casos), novas variações do Sars-CoV-2, reinfecção e a sobrecarga dos médicos e profissionais da saúde.

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Motivos para manter os cuidados

Uma das perguntas mais recorrentes da live foi: “Depois de vacinada, a pessoa ainda terá de usar máscara e manter todos os cuidados necessários atualmente?”. Para essa questão, Clóvis Arns da Cunha foi enfático e deu três motivos para manter os cuidados: “(um) porque o vírus ainda está circulando, (dois) porque a eficácia da vacina é muito boa, mas não é 100%, e (três) porque temos variantes surgindo. Ou seja, segue o esforço coletivo para conter o contágio”.

Protocolos de segurança

O presidente da SBI contou ainda que fez consultoria para diversas empresas, ajudando-as a definir os protocolos de segurança. E concluiu que, na maioria das vezes, os colaboradores estão mais seguros dentro das empresas. “Os casos de infecção no ambiente de trabalho são baixos devido às medidas preventivas adotadas e também pela adoção do home office por muitas empresas, mas também porque a maioria das pessoas ficam mais atentos aos cuidados quando estão no trabalho. Em casa ou próximo de pessoas amigas ou familiares, naturalmente temos a tendência de relaxar e é aí que mora o perigo”, pontua. Na Unimed Curitiba e empresas do grupo, a taxa de contaminação externa entre os colaboradores infectados foi de 97%. Ou seja, a maioria se contaminou fora do ambiente de trabalho.

Ao realizar essa investigação de todos os casos positivos, buscando identificar a causa da contaminação para aprimorar os protocolos de prevenção, a cooperativa atribui o resultado às medidas tomadas desde março de 2020, quando foram confirmados os primeiros casos em Curitiba.

Além da preocupação em manter a empregabilidade dos colaboradores e sua sustentabilidade como empresa, a Unimed Curitiba rapidamente decidiu afastar aqueles que fazem parte do grupo de risco, suspender reuniões e eventos presenciais, iniciar o trabalho home office para cerca de 92% do seu quadro de colaboradores, fechar todas as unidades de atendimento presencial (com exceção da Megaunidade Unimed Laboratório que teve expediente e quadro funcional reduzidos), realizar atendimento remoto no setor de Terapias Multidisciplinares e no Centro de Qualidade de Vida, e ainda fornecer EPIs e treinamentos para quem continuou a trabalhar de forma presencial. Esses preparos ajudaram a passar pelo cenário que se desenhou e a ir retornando gradualmente nos períodos em que o número de casos diminuiu, ao longo da pandemia.

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