82% dos pacientes retornam ao esporte seis meses após cirurgia de prótese de quadril

prótese quadril
(Foto: Divulgação/Lucas D'Amico)

Dados do DataSus apontam a realização de 28.136 cirurgias relacionadas à prótese de quadril em todo o Brasil, de janeiro a novembro de 2023, apenas no Sistema Único de Saúde (SUS). Destas, 2.7 mil foram no Paraná.

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Entre as dúvidas comuns dos pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia está a possibilidade de retomar a prática esportiva no pós-operatório. Um estudo – que fez uma avaliação sistemática de pesquisas publicadas durante dez anos – aponta que o retorno ao esporte acontece seis meses após um procedimento para implante de prótese de quadril, em 82% dos casos.

Tratamento da artrose, displasia, lesões de cartilagem, doenças inflamatórias e alguns casos de fraturas estão entre as possíveis indicações.

O implante pode ser feito de forma total ou parcial, segundo o ortopedista especialista em cirurgia do quadril, Lucas D’amico. “A parcial tem substituição apenas do fêmur e, a total, do fêmur e do acetábulo, dependendo sempre da saúde da articulação do paciente. Quando bem orientada, a cirurgia é capaz de reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida, devolver a movimentação adequada da articulação e melhora da dor”.

O estudo, intitulado “Retorno aos esportes após artroplastia total de quadril”, aponta que a volta mais breve aos esportes aconteceu com os pacientes que já possuíam experiência e, na maioria dos casos, a escolha foi de atividades de baixo impacto como, por exemplo, caminhada e natação. Nos esportes considerados de baixo e moderado impacto, é possível retomar o nível de atividade anterior à cirurgia entre 7 e 12 meses após a artroplastia de quadril.

Lucas D’amico explica que esse retorno depende, também, dos hábitos de vida e histórico do paciente. “A qualidade de vida sempre melhora após a cirurgia, pois a pessoa deixa de sentir dor e volta a realizar as atividades cotidianas de forma mais confortável. A volta aos esportes de alto impacto, como futebol e corrida, deve ser debatida com o médico para uma orientação individual e análise do risco de complicações”.

Quando bem feita, a durabilidade da prótese é acima de 95% em 15 anos e possivelmente maior de 80% em 20 anos. A taxa de satisfação dos pacientes com a cirurgia é de aproximadamente 95%. Para saber mais, acesse.

*Informações Assessoria de Imprensa

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