A Organização Mundial de Saúde fez uma recomendação nesta terça-feira (26 de janeiro) para pacientes com Covid-19. A organização sugeriu o uso de oxímetro para tratamento da Covid-19 em casa. Os pacientes devem monitorar os níveis de oxigênio com este equipamento. Mas a OMS reforçou que o oxímetro deve ser usado durante acompanhamento médico.
O equipamento tem a função de medir o nível de oxigênio no sangue. Isso é importante para pacientes de Covid-19 porque este nível de oxigênio pode cair nas formas mais graves da doença. “Isso precisa ser coordenado com outros aspectos do atendimento domiciliar, como a educação do paciente e do prestador de cuidados e o acompanhamento regular do paciente”, traz a nota divulgada pela OMS.
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O nível normal varia entre 95% e 100%. Alterações neste sentido devem ser monitoradas e informadas para a equipe médica que acompanha o paciente, segundo a OMS.
Sugestão para a internação
Nesta terça-feira, a organização também sugeriu que pacientes com Covid-19 que estejam internados recebam baixas doses de anticoagulantes. O objetivo é evitar trombose. Mas a OMS reforçou que o uso é indicado apenas para aqueles hospitalizados.
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A entidade também sugeriu que os pacientes hospitalizados e que estão com oxigênio suplementar (incluindo oxigênio nasal de alto fluxo) ou ventilação não invasiva sejam mantidos de bruços, ou seja, pronados. Isso melhora o fluxo de oxigênio. “As diretrizes também incluem recomendações sobre o uso de pacotes de cuidados para sistematizar a atenção para pacientes com Covid-19, bem como uma recomendação para favorecer o julgamento clínico sobre modelos na tomada de decisões para o cuidado do paciente”, indicou a OMS.
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Sequelas da Covid-19
A OMS recomenda que pacientes com Covid-19 – tanto os casos confirmados quanto suspeitos – tenham acesso a cuidados de acompanhamento se apresentarem sintomas persistentes, novos ou em mudança. As evidências foram coletadas sobre a condição pós-Covid, chamada de “Covid-19 longa”, em que as pessoas que se recuperaram da doença continuam a ter problemas de longo prazo, como fadiga extrema, tosse persistente e intolerância ao exercício.
Segundo a organização, em fevereiro de 2021, será realizada uma série de consultas para chegar a um consenso sobre a descrição desta condição, seus subtipos e definições de casos. Esse entendimento científico informará o nome da doença. As consultas incluirão uma ampla gama de partes interessadas, incluindo grupos de pacientes.
* Com informações do portal G1 e da OMS
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