A importância do check-up

Pesquisa realizada pela Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, no começo do ano, mostrou que três em cada dez pessoas não realizaram check-ups ou consultas de prevenção desde o início da pandemia no Brasil, em março de 2020. Apesar de ser um impacto da crise sanitária, não se pode esquecer a importância do check-up. Ele tem um papel essencial na medicina preventiva. Trata-se de uma revisão periódica do funcionamento do organismo para detecção precoce de qualquer alteração patológica, mas a bateria de exames também tem importância antes do início de alguma atividade esportiva e de viagens longas.

Segundo o responsável técnico do LANAC – Laboratório de Análises Clínicas, Marcos Kozlowski, o check-up é imprescindível antes de qualquer viagem, especialmente as mais longas. “Além de avaliar as condições gerais de saúde, o check-up traz tranquilidade para curtir as festas e os dias de descanso com saúde”, afirma. Após a consulta médica, é determinado quais exames devem ser realizados no check-up, para que seja possível fazer uma análise específica, de acordo com a idade, sexo e histórico de cada paciente.

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Em relação aos check-ups preventivos e acompanhamentos, a pesquisa ainda aponta que 18% dos entrevistados não realizam os exames com frequência e 5% afirmou que nunca fizeram. Entre aqueles que realizam os exames de rotina, 41% o fazem uma vez por ano; 10,3% a cada dois anos; 28,2% mais de uma vez no ano; e 20,5% sem periodicidade definida. Os dados mostram a importância do check-up, mas ele precisa efetivamente ser realizado.

Kozlowski alerta que o ideal é fazer o check-up em um dia que a rotina não foi alterada. “Os exageros de fim de semana, por exemplo, tanto na alimentação como na ingestão de bebidas alcoólicas, podem trazer alterações nos resultados”, explica. “A dica é manter seu padrão de alimentação para ter resultados fiéis ao seu estado de saúde”, explica.

O jejum de 12 horas é outra recomendação que deve ser seguida à risca para quem vai se submeter a exames de sangue. “Exames como o de glicose e triglicerídeos, bastante tradicionais nestas revisões, podem sofrer alterações se algum alimento tiver sido ingerido nas 12 horas anteriores a realização”, completa.

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