Utilizada há mais tempo em outras partes ao redor do mundo, foi só agora que o termo telemedicina começou a ser difundido no Brasil. Após a sanção da Lei 13.989, de 15 de abril de 2020, que passou a autorizar o atendimento médico virtual durante a pandemia de Covid-19, diversos brasileiros tiveram de se adaptar – assim como diversas outras tecnologias – ao atendimento médico on-line.
Uma pesquisa realizada pelo Capterra, plataforma que busca e compara softwares, confirma que, de fato, os brasileiros estão muito mais aderentes à modalidade de atendimento virtual. O levantamento ouviu 1.004 pessoas em todo o Brasil, onde seis em cada dez pacientes afirmaram terem conhecimento sobre o que é telemedicina, sendo que, destes, 55% já utilizaram ou utilizam com frequência.
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De acordo com, Renata Zobaran, médica e diretora de telemedicina e saúde digital da TopMed, empresa responsável pelo atendimento da Telamed, cerca de 70% dos médicos especialistas estão concentrados no Sudeste e Sul do Brasil, o que ocasiona a escassez desses profissionais em locais mais remotos, como o interior dos estados, por exemplo. Para a médica, o acesso à telemedicina viabiliza soluções digitais para um atendimento médico a distância com rapidez, segurança e qualidade, não fazendo diferença de onde o paciente esteja, em tempo real.
Com os avanços em tecnologia de telemedicina, até mesmo o SUS (Sistema Único de Saúde) serviço público de atendimento médico no Brasil, aderiu à modalidade durante a pandemia. O TeleSUS, somente entre o período de abril a junho de 2020, havia atendido mais de 75 milhões de brasileiros, de acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde.
“Os profissionais de saúde precisam, cada vez mais, se adequar às novas tecnologias e inovação na área em que atuam. Assim como na medicina convencional, todo avanço tecnológico, novas descobertas, novos horizontes, devem ser comemorados. E isso não pode ser diferente com a Telemedicina, mais especificamente com a teleconsulta médica, modelo de atendimento que tem como objetivo de facilitar o acesso à saude, associando segurança, comodidade e qualidade no atendimento médico”, finaliza Renata Zobaran.
* Com informações da assessoria de imprensa
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