Empresas que investem em saúde mental melhoram índices

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(Foto: Ilustração/Freepik)

Para transformar um tema tão subjetivo em dados, o Zenklub – maior especialista em cuidado emocional corporativo do país – criou, no último ano, o Índice de Bem-Estar Corporativo (IBC). Além de permitir que as empresas tenham um panorama da saúde mental de seus colaboradores, a ferramenta também indica como está o bem-estar do trabalhador brasileiro. Segundo novos dados do IBC, companhias que investem em saúde emocional já têm o índice de bem-estar superior à média nacional – 74,0 frente a 61,7 – em uma escala de 0 a 100.

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Desenvolvido por times de educação corporativa, medicina e psicologia em parceria com psicometristas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o IBC, que analisava cinco dimensões, evoluiu nesta edição e traz dados de nove facetas: relacionamento com líderes, relacionamento com colegas, conflitos, exaustão, preocupação constante, desconexão do trabalho, volume de demanda, autonomia e participação e clareza das responsabilidades.

As facetas exaustão e preocupação constante contemplam 69% de relevância sob o índice de bem-estar do trabalhador brasileiro, ou seja, são os dados que mais impactam na média nacional (61,7). Quando a faceta é exaustão, abordando características marcantes do Burnout, o índice é 48,1 – quanto menor o número, melhor é o nível de exaustão daquele colaborador. Apesar de ocorrer uma melhora de 10,6 pontos em relação à pesquisa anterior (58,7), o dado ainda traz um alerta para as empresas sobre o risco de estafa de seus trabalhadores.

Já o índice de preocupação constante é de 41,8 e reflete o cenário de pessoas que não conseguem desconectar do trabalho fora do expediente, realizar pausas e até se sentem culpados ao tirar folgas ou férias. O dado também melhorou 4,7 pontos em relação à pesquisa anterior (46,5), mas segue como fator que impacta o bem-estar do colaborador.

Para entender o impacto do investimento em saúde mental, o Zenklub oferece o IBC como uma solução para seus clientes. Mais de 350 empresas utilizaram a ferramenta, atingindo um índice de bem-estar de 74,0. “Quanto maior o índice de bem-estar, mais saudável é aquele ambiente organizacional. Apesar do número ideal ser, no mínimo, 78, é preciso considerar que não haviam ferramentas para medir algo tão intangível e ainda pouco explorado pelas empresas até a pré-pandemia. Implantar uma cultura baseada em segurança psicológica e cuidado emocional do trabalhador não é algo feito do dia para a noite, no entanto, essa melhoria do bem-estar a partir do investimento em saúde mental mostra que não há outro caminho e isso será um fator fundamental para o sucesso do negócio”, explica Rui Brandão, CEO e cofundador.

Mulheres e jovens sofrem mais com exaustão 

Quando o IBC faz o recorte por sexo, as mulheres tiveram os piores resultados nas facetas Exaustão (53,3), Preocupação Constante (47,3) e Volume de Demanda (37,3). Quando comparado com homens, a diferença média entre as facetas é de aproximadamente 9 pontos. Algo similar aconteceu por faixa etária. Enquanto jovens entre 25 e 34 anos tiveram os piores índices de exaustão (52,6), pessoas de 45 a 70 anos apresentaram melhores resultados em todas as facetas comparáveis. Para os novos dados do IBC, 500 trabalhadores, acima de 18 anos, que atuam em áreas como indústria, comércio e serviços, participaram da pesquisa.

*Informações Assessoria de Imprensa