Índice de vacinação está abaixo do esperado em Curitiba

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(Foto: Freepik)

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os números vacinais estão abaixo do esperado e isso acende um alerta para toda a população sobre a importância de manter o calendário de vacinação em dia. Dados do relatório trazem números abaixo de 95%, que é a meta estipulada pela SMS como a aplicação da pentavalente (81%), febre amarela (83%), hepatite A (88%) e outras como poliomielite (82%) e varicela (88%). O índice mais preocupante é o da meningite que, segundo o relatório, caiu de 82% em 2022 para 52% em 2023.

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Algumas vacinas encontram-se disponíveis na rede privada, como é o caso da prevenção contra a meningite com a Vacina Meningocócica ACWY, Vacina Meningocócica B, Vacina Pneumocócica 13, Vacina Pneumocócica 15 e proteção contra a Haemophilus influenzae tipo b conjugada a Vacina Hexavalente/Pentavalente, entre outras.

Para o médico infectologista cooperado da Unimed Laboratório Moacir Pires, a vacinação é a principal forma de prevenção de doenças e a melhor maneira de controlar infecções causadas por vírus e bactérias potentes. “Essa queda na taxa de vacinação é preocupante. Ao se vacinar, a pessoa também ajuda toda a comunidade a diminuir os casos de determinadas doenças”, alerta. “Muitas pessoas associam a vacinação apenas a crianças, mas existe um calendário vacinal que precisa ser cumprido pelos adultos também”, reforça.

Como saber se estou em dia com as minhas vacinas?

Pires destaca que aqueles que não tomaram as vacinas enquanto criança, devem ficar atentos e completar sua carteira de vacinação. “As unidades de saúde podem ajudar nesse levantamento caso a pessoa não tenha as carteirinhas de vacinação antigas ou não se lembre quais já tomou. O importante é tentar recuperar quais vacinas foram tomadas. Tem as de gotinhas, as com injeções, normalmente a aplicação é registrada com as datas. É isso que vai revelar a necessidade, pois nem todas as vacinas que tomamos quando pequenos conseguem nos proteger pela vida inteira, sendo preciso fazer um reforço anos depois”, orienta. De acordo com o infectologista, manter a vacinação em dia evita surtos e suas retomadas, como catapora, sarampo ou a própria Covid.

O Sistema único de Saúde (SUS) alerta para o combate à dengue, especialmente nessa época de ciclos de calor e chuva decorrente de mudanças climáticas e pode pressionar leitos e hospitais do Paraná. Juliane Marcondes, especialista em vacinas da Unimed Laboratório, reforça sobre o imunizante contra dengue, recém – aprovado pela ANVISA. “A Qdenga é a grande novidade por poder ser aplicada mesmo em quem ainda não teve contato com a doença”, comenta.

Vacinação por idade

O infectologista orienta que os adultos a partir dos 20 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior, devem seguir o esquema proposto pela SBIm.  Se tiver documentação de esquema vacinal incompleto, completar com o que falta. Ele orienta também que o intervalo entre as doses é de 30 dias. Clique aqui e veja quais são as vacinas recomendadas em cada fase da vida.

*Informações Assessoria de Imprensa