Colaboração: os desafios e as oportunidades da intercooperação nos sistemas de saúde


Práticas integradas e inovação tecnológica são o caminho para as cooperativas de saúde se adaptarem

Ao falar sobre o cenário pandêmico, o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que, apesar de o mundo já ter as ferramentas para vencer a Covid-19, ainda falta cooperação. Tedros se referia à desigualdade na taxa de vacinação entre países dos continentes europeu e africano. O discurso aconteceu em 2021, durante a Cúpula Mundial da Saúde, evento anual que reúne dirigentes políticos e profissionais da saúde. Porém, termos como cooperação e solidariedade vieram para ficar, seja nos sistemas de saúde ou na sociedade como um todo.

Como modelo de negócios, as cooperativas já nascem com a visão colaborativa por meio de suas estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais. No entanto, com o surgimento de novas demandas e o avanço da tecnologia, é preciso que essas organizaçõesse adaptem. Em especial, a saúde, que foi o foco dos últimos anos. Na qual a intercooperação na produção mundial de vacinas de Covid-19, as consultas on-line e o compartilhamento de materiais e medicamentos foram fundamentais.

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Para o superintendente Operacional da Unimed FESP, Mauro Couri, diante desse cenário, é preciso acelerar os sistemas de colaboração dentro das cooperativas de saúde para que elas possam se destacar no setor: “Acredito que compartilhar experiências exitosas, assim como as que não deram certo, seja um ponto fundamental. Entretanto, ainda vejo um olhar para dentro da realidade estadual ou na sua Singular. Sem intercooperação de fato, estaremos fadados ao reducionismo de soluções locais, que não acrescentam ao intercâmbio. Com a intercooperação ocorrendo em todos os níveis, podemos despender menos recursos em projetos que não deram certo”, explica.

Na avaliação do superintendente Operacional da Unimed FESP,…



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