Um levantamento feito pela health tech Pipo Saúde com 3.494 colaboradores, em cargos de níveis e áreas variadas, mostrou que em alguns campos o homem precisa se cuidar melhor. Dos respondentes, quase 64% têm problemas com peso e 45,5% fazem um alto ou excessivo consumo de bebidas alcoólicas.
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“O homem tem fama de só procurar ajuda médica quando já está em estado grave. Mas é necessário que mudemos essa cultura do brasileiro para que o hábito de cuidar da saúde esteja no dia a dia de todas as pessoas. Afinal prevenir é sempre muito melhor que remediar”, comenta Thiago Liguori, Chief Medical Officer da Pipo Saúde
O problema com o peso foi um dos resultados mais preocupantes. Do total de homens que participaram da pesquisa, menos da metade (1.264) está com peso normal. 38 estão abaixo do peso, 1353 estão com sobrepeso, 570 estão com obesidade em grau 1 (entre 30 – 34,9 kg/m2); 199 em grau 2 (IMC entre 35 – 39,9 kg/m2); e 70 com obesidade mórbida, aquela de grau mais agressivo, com IMC acima de 40 kg/m2. Ou seja, 63,8% estão abaixo ou acima do peso considerado normal. E sobre a prática de exercícios físicos, 55% são considerados sedentários.
“Embora 45% pratique exercício físico, os problemas detectados com peso são um sinal claro de que a alimentação não está sendo feita com cuidado e atenção. A escolha de alimentos em almoços em sua maioria corridos e em restaurantes com muitas opções calóricas, podem estar atrapalhando uma dieta mais saudável para o brasileiro”, explica Liguori.
Já sobre o consumo de bebidas alcoólicas, 1.175 não consomem bebida alcoólica e 728 consomem uma quantidade moderada. No entanto, 45,5% consomem além do que seria adequado à saúde: 1.182 afirmam consumir uma alta quantidade de bebida alcoólica (consomem mais de 14 doses padrão por semana) e 409 consomem uma quantidade excessiva – consomem cinco ou mais doses padrão em uma única ocasião, mais de 4 doses padrão por dia ou mais de 14 doses padrão por semana.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que três milhões de mortes por ano em todo o mundo estão associadas ao alcoolismo.“Não podemos subestimar os efeitos do consumo alto e excessivo de álcool. Acabamos lidando de uma forma menos séria com esse assunto, porque existe uma percepção equivocada de que não há problema em ingerir muito álcool. Isso devido a uma combinação de influências culturais e sociais, e até a uma certa falta de informação”, explica o médico. O abuso de álcool pode causar doenças ao fígado. O alcoolismo também é um fator de risco para diversos tipos de câncer, como de boca, esôfago, fígado, intestino e mama. Quanto mais exposição à bebida a pessoa tem, maiores as chances de desenvolver a doença.
“A pressão social e os estereótipos de masculinidade precisam cair e ficar no passado. E eu acredito que o RH pode e deve ajudar nessa mudança cultural. Afinal, faz parte das responsabilidades do RH pensar em estratégias para melhorar a saúde masculina”, comenta Marcela Ziliotto, Head de People da Pipo Saúde.
*Informações Assessoria de Imprensa
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