Associação alerta sobre riscos à saúde no uso de fones de ouvido pirateados

fone de ouvido
(Foto: Freepik)

Fones de ouvido pirateados, vendidos a preços atrativos e com aparência similar aos originais, estão ganhando espaço no mercado. No entanto, esses produtos representam sérios riscos à saúde e à segurança dos usuários, além de acarretarem prejuízos financeiros devido à sua baixa durabilidade, conforme alerta a Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac).

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Os fones que imitam marcas famosas não passam pelos processos de ensaio e certificação que garantem a segurança e o desempenho dos produtos originais. Falhas de transmissão do celular para o fone e perda de conexão frequente são exemplos de defeitos comuns nesses aparelhos, pois os ensaios funcionais não foram realizados. Entre os riscos à saúde está a possibilidade de danos ao sistema auditivo causados por aquecimento excessivo.

Quando certificados e aprovados para comercialização, os produtos passam por testes laboratoriais que analisam a segurança elétrica, compatibilidade eletromagnética, o desempenho, entre outros.

“Fones de ouvido não certificados podem não atender às normas de segurança que regulam a descarga eletrostática e aquecimento excessivo, trazendo riscos ao consumidor”, explica o vice-presidente de Telecomunicações da Abrac, Fabio Jacon.

Do ponto de vista financeiro, os consumidores que optam por fones de ouvido pirateados muitas vezes enfrentam custos com substituições frequentes devido à durabilidade limitada desses produtos. “O barato pode sair caro, com a frequente obsolescência do produto e a necessidade de trocá-lo por outro”, acrescenta Jacon.

Além disso, a compra de fones de ouvido pirateados contribui para a evasão fiscal e afeta as empresas que investem em tecnologia, segurança e conformidade. A longo prazo, isso enfraquece o mercado formal e reduz a capacidade de inovação e geração de empregos do setor no Brasil.

“Quando se trata de produtos de uso frequente e, muitas vezes, diário, é necessário optar por fones que atendam aos requisitos de qualidade, prezando pela própria saúde e obtendo garantia dos fabricantes, protegendo também o direito do consumidor”, conclui Fabio Jacon.

*Informações Assessoria de Imprensa

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