Recomendações ASTRO/AUA para o tratamento do câncer de próstata localizado.


O artigo discorre sobre o manejo de pacientes com câncer de próstata localizado, os quais foram definidos como tumores até T3, sem linfonodos ou metástases à distância. Essas recomendações, desenvolvidas por um grupo multidisciplinar de especialistas, têm como base as diretrizes da American Urologic Association (AUA) e da ASTRO.

A escolha do tratamento deve se basear na avaliação de risco da doença e estadiamento do paciente. Com esses critérios, terapêuticas como vigilância ativa, cirurgia, radioterapia (RT), terapia de privação androgênica ou acompanhamento podem ser factíveis.

Na vigilância ativa, temos que serão feitos monitoramentos rotineiros de PSA juntamente com exames periódicos de toque retal. Se alterados, a recomendação é prosseguir a investigação com exames adicionais (ressonância magnética e/ou biópsia de lesões suspeitas).

O uso da RT adjuvante (pós prostatectomia com linfonodos negativos e PSA indetectável) não é rotineiramente favorecido, exceto em casos individualizados. Nesse cenário, há possibilidade para o uso do salvamento precoce, assunto classicamente discutido na literatura.

Para a RT Radical, convencional ou moderadamente hipofracionada, não houve mudança nas recomendações. Houve a incorporação do tratamento ultra-hipofracionado, o qual é economicamente interessante e comprovadamente seguro. O racional dessa prática seria utilizar uma dose/dia mais elevada justificada pelo alfa/beta baixo do tumor prostático.

O tratamento do câncer de próstata localizado vem se aprimorando. Avaliações de risco e estadiamento, se bem definidos, serão cruciais para escolha ideal do manejo. Em algumas situações, a terapêutica pode ser adiada com segurança ou marcada por regimes ultra-hipofracionados. Para tal, faz-se necessária a presença de aparelhagem moderna e equipe especializada. Outras incorporações recentes seriam técnicas avançadas de imagem molecular – PET PSMA que…



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