Marie Curie foi uma das cientistas mais importantes da história, conhecida por suas descobertas revolucionárias no campo da radioatividade. Nascida na Polônia em 1867, ela mudou-se para a França, onde estudou na Universidade de Paris e se destacou em um meio dominado por homens, algo raro para a época.
Junto com seu marido, Pierre Curie, começou a estudar substâncias que emitiam um tipo misterioso de energia, que foi chamada de “radiação”. A dedicação de Marie a esse campo levou à descoberta de dois novos elementos químicos: o polônio e o rádio. Essas descobertas foram extremamente importantes, pois revelaram que alguns materiais podem emitir energia por muito tempo, sem uma fonte externa.
Mas por que isso é relevante para a medicina? As pesquisas de Marie Curie abriram portas para o uso dessa energia, a radiação, em tratamentos de doenças, especialmente o câncer. Ela percebeu que a radiação poderia ser usada para destruir células doentes no corpo humano. Assim, nascia a base do que hoje chamamos de radioterapia.
A radioterapia é um tratamento usado para combater o câncer, utilizando radiação para destruir as células cancerígenas. Embora o tratamento tenha evoluído bastante desde a época de Marie Curie, as descobertas dela são o ponto de partida para esse avanço na medicina.
Marie Curie não só mudou a ciência, mas também a forma como tratamos doenças graves. Ela foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel e a única pessoa a ganhar dois prêmios em áreas diferentes: Física e Química. Seu trabalho salvou incontáveis vidas e continua a inspirar cientistas e médicos até hoje.
Infelizmente, a exposição prolongada à radiação, que ela estudou tão intensamente, acabou afetando sua saúde. Ela faleceu em 1934, vítima de doenças causadas pela radiação, mas seu legado é imortal. Marie Curie nos mostrou o poder da ciência e como ela pode transformar o mundo.