Guideline técnico da ISRS para o tratamento de metástases cerebrais


Independente da tecnologia ou mesmo a ausência dela, o tratamento de metástases subcentimétricas sempre foi um cenário desafiador. As Incertezas de cada etapa do processo radioterápico podem alterar o controle da doença encefálica. O avanço nos métodos de imagem associado aos melhores tratamentos sistêmicos levaram ao diagnóstico de lesões precocemente e de tamanhos reduzidos. Além disso, globalmente, as diferenças entre as plataformas de tratamento, tecnologias e experiência entre os centros de radioterapia dificulta uma padronização do fluxo destes pacientes.

Surgiu, então, a necessidade de criar um documento específico para radiocirurgia (SRS) destas lesões, garantindo os requisitos mínimos em precisão e segurança. Com o objetivo de auxiliar todos os envolvidos, especificamente no tratamento de lesões s 1 cm, a ISRS desenvolveu um consenso focado nas particularidades TÉCNICAS. Uma revisão sistemática foi realizada (PRISMA METHODOLOGY) que reuniu 82 publicações entre 2009 e 2020, a maioria baseada em tratamentos de pacientes em aceleradores lineares, seguido de GK. Com a colaboração de 14 membros da sociedade foi avaliado o nível de concordância entre 10 questões controversas no tema.

As questões abordaram os 3 pontos principais: Imagem, contorno e tratamento.

Imagem: Chama a atenção o “time delay” recomendado entre 10 a 15 minutos desde a Injeção do contraste até a aquisição dos cortes, além do intervalo entre a data de realização da MRI usada no contorno do TV e o início do tratamento (57 dias – PRÉ REQUISITO). Existem dados mostrando que pode haver crescimento de até 20% no volume das lesões num período de tempo maior. Requisitos difíceis de serem cumpridos na maioria dos centros, infelizmente.

Contorno: Questão com maior divergência, visto que o delineamento do volume-alvo GTV na MRI T1w + Gd, é vulnerável a inúmeros fatores de distorção. Houve, entretanto, forte concordância…



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