Em 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen descobriu um “novo tipo de raio”. Enquanto fazia experimentos com raios catódicos (elétrons), produzidos em tubos de vidro onde se fazia vácuo, notou que um objeto próximo brilhava, e que o brilho permanecia mesmo após ser recoberto com papel preto.
Röntgen atribuiu ao aparecimento do “brilho”, uma radiação que saía do tubo e que também atravessava o papel preto. Esta radiação foi chamada de “Raio-X” no seu primeiro anúncio em dezembro de 1895, o “X” representava o desconhecido.
Para demonstrar suas propriedades, em janeiro de 1896, Röentgen solicitou ao professor suíço de anatomia, Rudolf Albert von Kölliker, colocar sua mão em frente ao raio e assim produzir a primeira radiografia publicada.
O primeiro uso médico do Raio-X foi reportado na Lancet em 23 de janeiro de 1896. Nessa publicação, o raio-x foi utilizado para localizar um pedaço de faca na coluna vertebral de um marinheiro. A nova tecnologia se espalhou rapidamente e a radiologia diagnóstica foi criada.
O primeiro uso terapêutico do Raio-X é debatido, mas em 1896, Leopold Freund, um cirurgião Austríaco, demonstrou em frente à Sociedade Médica de Viena o desaparecimento de uma verruga após tratamento com raios-x.