Volta às aulas e o retorno à rotina das crianças: como fazer a adaptação

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(Foto: gpointstudio/Freepik)

As férias estão chegando ao fim, e é hora de começar a colocar as crianças e adolescentes na rotina habitual para que elas se adaptem aos horários mais rapidamente e de forma natural.

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“A rotina é imprescindível para o desenvolvimento das crianças. Elas aprendem a lidar com os limites, a conviver com a realidade familiar, escola e comunidade. Vale ressaltar, ainda, que a rotina propicia conforto, com diminuição da ansiedade e reconhecimento do seu espaço, horários e responsabilidades”, completou a médica.

Segundo orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), estabelecer horários e cronogramas para crianças e adolescentes ajuda a evitar situações que possam ocasionar prejuízos como irritabilidade, dificuldade para dormir, ansiedade, obesidade, danos ao rendimento escolar, piora da imunidade, entre outros.

Horários para dormir

Durante as férias, é muito comum sair da rotina, principalmente em relação ao sono. Muitas crianças gostam de ficar até mais tarde vendo TV, brincando ou jogando no celular. Mas com a volta às aulas, é bom que o despertador seja mais rigoroso.

“É importante que alguns dias antes do retorno às aulas – uma semana, pelo menos -, os pais comecem a fazer a adaptação, ajustando os horários pouco a pouco. Ter uma boa noite de sono é fundamental para o desenvolvimento intelectual e cognitivo da criança, além da liberação do hormônio do crescimento”, completou a especialista.

Dormir bem também auxilia na prevenção de doenças, ajuda a melhorar o aprendizado e é essencial para que a criança se desenvolva bem, tanto física quanto emocionalmente.

De olho na alimentação

Outro ponto importante é alinhar a alimentação das crianças. Durante o período de férias, certamente doces e demais industrializados fizeram parte do dia a dia delas com mais frequência. Mas esses tipos de alimentos precisam ser exceção, e não regra.

“Nas refeições das crianças é importante que o prato seja variado (todos os grupos de alimentos), equilibrado e suficiente (quantidades que atendam e respeitem as necessidades da criança). Lembrando que quanto mais colorido, mais saudável e atrativo para os sentidos. E claro, que o incentivo à boa alimentação venha dos pais, pois o exemplo é o melhor ensinamento”, finalizou Luciane.

*Informações Assessoria de Imprensa

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