Polifenóis urinários como um potencial biomarcador do consumo de dieta anti-inflamatória – ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia


Excreção urinária total de polifenóis: um biomarcador de uma dieta anti-inflamatória e do estado da síndrome metabólica

Diferentes fatores de risco, como tabagismo, ingestão excessiva de álcool, estilo de vida sedentário e dieta não saudável, podem contribuir para o desenvolvimento de processos inflamatórios que aumentam o risco de desenvolver DCVs. A adoção de hábitos alimentares saudáveis pode ajudar a prevenir DCV, pois a dieta influencia o equilíbrio entre citocinas e adipocinas pró e anti-inflamatórias.

Vários alimentos e nutrientes foram classificados de acordo com suas propriedades pró ou anti-inflamatórias. Com base na capacidade inflamatória de alimentos e nutrientes descritos na literatura, um índice inflamatório dietético (IID) foi proposto para determinar o potencial inflamatório da dieta de um indivíduo usando QFAs. O IID foi desenvolvido com um algoritmo de pontuação baseado no efeito de 45 variáveis dietéticas em 6 biomarcadores de inflamação: IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-α e PCR. Diferentes estudos estabeleceram uma associação direta entre dietas pró-inflamatórias avaliadas pelo escore IID e diversos desfechos de saúde, destacando a importância de promover padrões alimentares com potencial anti-inflamatório para a população em geral. Esta revisão de 15 meta-análises conclui que a evidência é convincente de que o IID teve uma associação positiva com infarto do miocárdio e é altamente sugestivo de que está diretamente associado à mortalidade por todas as causas.

OBJETIVOS DO ESTUDO

Encontrados em alimentos à base de plantas, os polifenóis podem modular várias vias pró-inflamatórias, reduzindo o risco de DCV, inflamação crônica e distúrbios metabólicos. O método de Folin-Ciocalteu é um método validado que permite medir as concentrações de polifenóis totais excretados (PTE) na urina. Devido à associação entre inflamação e polifenóis, e ao…



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