Diretrizes de prática clínica para o diagnóstico e tratamento de DHGNA e NASH – ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia


Diretrizes de Prática Clínica da Associação Americana de Endocrinologia Clínica para o Diagnóstico e Tratamento da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica em Cuidados Primários e Contextos Clínicos de Endocrinologia Co-patrocinada pela Associação Americana para o Estudo de Doenças Hepáticas (AASLD)

A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é a causa mais comum de doença hepática crônica, afetando 25% da população global. Apesar da prevalência considerável e crescente, o conhecimento da doença permanece limitado, com <5% das pessoas com DHGNA estando cientes de sua doença em comparação com 38% das pessoas com hepatite viral. Doze a 14% das pessoas com DHGNA têm uma forma mais agressiva conhecida como esteato-hepatite não alcoólica (NASH), que pode progredir para fibrose hepática avançada, cirrose ou câncer de fígado. O risco de NASH é duas a três vezes maior em pessoas com obesidade e/ou diabetes mellitus tipo 2. A NASH está entre as principais causas de câncer de fígado e a segunda indicação mais comum de transplante de fígado nos Estados Unidos, depois da hepatite C.

A DHGNA é diagnosticada por resultados anormais dos testes hepáticos (embora os resultados dos testes hepáticos possam ser normais) e estudos de imagem, não relacionados ao uso excessivo de álcool ou outras causas de doença hepática. No entanto, exames de sangue especializados e imagens podem determinar o risco de fibrose significativa. A DHGNA está associada a distúrbios cardiometabólicos: (1) obesidade, (2) resistência à insulina, (3) diabetes mellitus tipo 2, (4) hipertensão arterial e (5) dislipidemia aterogênica, todos os quais aumentam o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, a causa mais comum de morte. O tratamento primário da DHGNA é a perda de peso com uma dieta hipocalórica; restrição de gordura saturada, amido e açúcar; padrões alimentares melhorados (por exemplo, dieta…



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