Declaração de consenso de especialistas europeus sobre Vitamina D – ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia


Prática clínica na prevenção, diagnóstico e tratamento da deficiência de vitamina D: uma declaração de consenso de especialistas da Europa Central e Oriental

A deficiência de vitamina D tem alta prevalência mundial, mas as ações para melhorar esse problema de saúde pública são desafiadoras tendo em vista a heterogeneidade das diretrizes nutricionais e clínicas, no que diz respeito ao diagnóstico e tratamento da deficiência de vitamina D. O objetivo deste documento é abordar essa questão fornecendo as respectivas recomendações para adultos, desenvolvidas por um painel de especialistas europeus, usando o método Delphi para chegar a um consenso.

O aumento da conscientização sobre a deficiência de vitamina D e os esforços para harmonizar as diretrizes de vitamina D devem ser perseguidos. Argumentamos contra uma triagem geral para deficiência de vitamina D, mas sugerimos o teste de 25-hidroxivitamina D (25(OH)) em certos grupos de risco. Recomendamos uma dose de suplementação de vitamina D de 800 a 2.000 unidades internacionais (UI) por dia para adultos que desejam garantir um status suficiente de vitamina D. Essas doses também são recomendadas para o tratamento da deficiência de vitamina D, no entanto doses mais altas de vitamina D (por exemplo, 6.000 UI por dia) podem ser usadas nas primeiras 4 a 12 semanas de tratamento se uma correção rápida da deficiência for clinicamente indicada, seguindo com uma dose de manutenção de 800 a 2000 UI por dia. O sucesso do tratamento pode ser avaliado após pelo menos 6 a 12 semanas em certos grupos de risco (por exemplo, pacientes com síndromes de má absorção) pela medição da 25(OH)D sérica, com o objetivo de atingir concentrações de 30 a 50 ng/mL (75 a 125 nmol/L).



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