Tertúlia Acadêmica de agosto debate climatério e terapia hormonal – APM


Na tarde da última quarta-feira (10), a Associação Paulista de Medicina sediou a edição de agosto da tradicional Tertúlia da Academia de Medicina de São Paulo. A acadêmica Sônia Maria Rolim Rosa Lima foi a responsável pela palestra sobre “Climatério e Terapia Hormonal” durante a sessão, realizada de forma híbrida, com transmissão on-line.

Antes do início da palestra, o presidente da APM e da AMSP, José Luiz Gomes do Amaral, apresentou a especialista, que é graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes, especialista em Ginecologia e Obstetrícia, mestre em Ginecologia pela Santa Casa de São Paulo, ex-delegada da APM e vice-presidente da Associação Brasileira de Mulheres Médicas.

Dando início à sua exposição, Sônia Rolim explicou que o climatério é considerado o período de transição em que a mulher passa fase da reprodutiva para a de pós-menopausa, o que ocorre dos 40 aos 65 anos de idade. “Não é um processo patológico, sendo a menopausa o último período menstrual, que pode ser diagnosticada após 12 meses consecutivos de amenorreia (falta de menstruação), sem nenhuma outra causa patológica ou fisiológica. A maioria dos casos ocorre a partir dos 50 anos.”

A fase de evolução do climatério é quando o organismo da mulher, até então mais direcionado a gerar vida, dirige-se livremente a outros fins, possibilitando que ela desenvolva todas as suas potencialidades. “Entre as diferentes variações geográficas da idade da menopausa ao longo dos anos, estudos mostram que independente da latitude do país, a média se estabelece entre 48 e 51 anos, algo como uma idade universal”, complementou.

Fisiologia

O início do desenvolvimento ovariano ocorre na vida intrauterina, atingindo seu máximo na vigésima semana de gestação e, quando a mulher finalmente nasce, seu corpo já possui cerca de dois milhões de folículos – unidades dos ovários…



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