Parte V – teoria da relatividade



PARTE III – ELETROMAGNETISMO

ELETRICIDADE, MAGNETISMO (FAÇA-SE A LUZ).

O leitor deve estar se perguntando: o que tem a ver a luz, o magnetismo e a eletricidade com a teoria de relatividade restrita de Einstein? Bom, o leitor tem razão, aparentemente nada tem a ver, no entanto todas essas grandezas estavam sendo analisadas de modo independente por vários cientistas de diferentes épocas há séculos. No período de Newton, pouca coisa se sabia a respeito delas. Porém, após Newton, acreditava-se que teríamos um final feliz, isto é, após a compreensão desses fenômenos, acabariam todos por também obedecer suas leis e o princípio da relatividade, OU NÃO?

Comecemos pela história da luz.

Desde a Grécia Antiga especula-se sobre a luz. Pitágoras (582-500 a.C.), Demócrito (460-370 a.C.), Empédocles (490-430 a.C.), Platão (427-347 a.C.), Aristóteles (384-322 a.C.), Euclides (320-275 a.C.), Ptolomeu (100-170 d.C.), Galileu (1564-1642) e Newton (1642-1727). Cada um desses sábios interpretou a luz ao seu modo. Até Newton, ainda não se sabia ao certo se a luz era formada por partículas ou se eram ondas, como a onda sonora.

Fenômenos como reflexão e refração eram mais ou menos explicados tanto pela teoria corpuscular da luz quanto pela teoria ondulatória.

Pitágoras e Demócrito entendiam a luz como formada por partículas. A teoria de Aristóteles se aproximava mais do modelo ondulatório.

Para Newton, a luz é formada por corpúsculos, desloca-se em linha reta, composta por diversas cores (que compõem o arco-íris) e tem velocidade infinita. Embora, em 1676, Romer demonstrou que a velocidade da luz era finita e conseguiu medi-la fornecendo um valor muito próximo do atual.

Huygens, um físico holandês, em 1678 defendia que a luz era de fato formada por ondas, ousando contrariar Newton!

E não é que ele tinha razão?! Sua teoria ondulatória explicava melhor os fenômenos que acompanham a luz e, mais ainda, explicava um efeito que a…



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