O Saúde Debate promoveu nesta quarta-feira (22 de junho) uma live no seu Instagram (@saudedebateportal), em parceria com o Hospital Marcelino Champagnat, sobre varíola dos macacos: sintomas, diagnóstico e vacina, entre outros temas relacionados à doença. Até o momento são 11 casos confirmados no Brasil, todos importados, de acordo com o Ministério da Saúde.
Durante a transmissão, a médica infectologista Camila Ahrens comentou sobre varíola dos macacos e sintomas, como lesões na pele, dores de cabeça, dor no corpo, febre e ínguas no pescoço. As feridas apresentam várias fases. O diagnóstico é feito por meio de um exame. Um profissional de saúde passa um swab (cotonete) na pele e envia para um laboratório, que vai indicar que tipo de vírus está causando o problema.
Ainda sobre varíola dos macacos e sintomas, Camila explicou que o alerta principal é a história epidemiológica. “Se houve contato com alguém com feridas na pele e se a pessoa veio de algum país que está apresentando casos da doença, é necessário acender o alerta”, contou.
Além da relação varíola dos macacos e sintomas, a médica infectologista citou que a transmissão do vírus acontece por meio do contato com essas lesões da pele e até mesmo do líquido que elas expelem e ficam no ar. “Mas é necessário um contato mais íntimo. Não será uma visita de 15 minutos que vai favorecer a transmissão”, explicou.
Durante a transmissão no Instragram do Saúde Debate, Camila ainda ressaltou que os pacientes com suspeita de varíola dos macacos e com sintomas devem ser isolados e monitorados, para evitar a transmissão comunitária. “Se entrou em contato com uma pessoa nestas condições, a vacina contra a varíola entra como proteção. A pessoa pode receber o imunizante em até cinco dias”, afirmou.
A médica infectologista ainda disse que existe vacina contra a varíola dos macacos, mas apenas sob encomenda. A vacina contra a varíola humana também existe. Entretanto, não está disponível no sistema de saúde, pois é uma doença erradicada no Brasil desde a década de 1970. Por isso, aqueles que receberam essa vacina há 50 anos têm uma proteção de cerca de 80% contra a varíola dos macacos. As duas doenças possuem similaridades e são consideradas “primas”.
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