Teste para Covid segue importante para diagnóstico

Teste para Covid segue importante
(Foto: Freepik)

A Secretaria de Saúde de Curitiba (SMS) orienta sobre a importância de pessoas com sintomas respiratórios continuarem testando para Covid-19. Ou seja, o teste para Covid segue importante para diagnóstico. A realização do exame deve ocorrer preferencialmente entre o terceiro e o quinto dia desde o início dos sintomas. 

De acordo com o protocolo atualmente vigente em Curitiba, pessoas com sintomas respiratórios devem ficar em isolamento até a realização do exame. Em caso de teste negativo, o paciente é liberado desta restrição, mas deve permanecer usando máscara, enquanto tiver sintomas ou febre. Em caso positivo, o isolamento deve continuar até completar sete dias.

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O teste para Covid segue importante para ajudar nas orientações ao paciente e para evitar subnotificações. “Por conta da época do ano (outono) e após dois anos de reclusão, estamos atualmente com outros vírus respiratórios circulando com o da Covid-19. Por isso é importante não diminuirmos a vigilância do coronavírus, que, mesmo estando mais controlado em comparação com o que vivenciamos no início de 2022, ainda é o agente infeccioso mais frequente e que inspira grande cuidado, visto estar cada vez mais transmissível e ainda comprometer gravemente as pessoas vulneráveis, como imunodeprimidos, idosos e doentes renais crônicos”, explica a infectologista da SMS, Marion Burger.

O diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira, alerta também que quem realiza autoteste e encontra resultado positivo deve buscar um serviço de saúde, para confirmação do diagnóstico. O teste confirmatório pode ser realizado na rede particular, em farmácias ou laboratórios. Após a confirmação do positivo, tanto na rede pública como na privada, o resultado será registrado nos sistemas de notificação do município e repassado para o Estado do Paraná.

Diagnóstico correto é essencial para tratamento com resultados rápidos 

Diagnosticar corretamente a doença respiratória que acomete uma pessoa é essencial para garantir tratamento rápido e efetivo. Para isso, o mercado hoje já oferece testes que detectam com precisão diversas doenças respiratórias. É preciso lembrar que o teste para Covid segue importante, mas também é possível usar a opção do exame para outras doenças.

Rodrigo Faitta Chitolina, supervisor de laboratório e responsável técnico do laboratório ID8, explica que a empresa oferece quatro exames diferentes para diagnóstico de doenças respiratórias. Do exame para detectar a Covid-19, até outros em formatos de painéis, nos quais é possível detectar por meio de apenas uma amostra três patógenos (painel respiratório – Influenza e SARS-CoV-2), quatro patógenos (painel respiratório – Influenza e Sincicial) ou até mesmo 24 patógenos (painel respiratório-Plus: 24 patógenos incluindo SARS CoV-2), causadores de síndromes respiratórias.

Chitolina conta que, antes da pandemia causada pela Covid-19, poucos eram os casos em que pessoas com sintomas de problemas respiratórios buscavam testes para identificar o agente patogênico causador da enfermidade. “Éramos diagnosticados com uma ‘virose’, sem de fato realizar um exame diagnóstico preciso. Ao longo dos anos de 2020 e 2021, com o advento da pandemia, houve um predomínio de testes relacionados à detecção da doença. Contudo, já no começo de 2022, com o aumento dos casos da nova variante do vírus Influenza A, H3N2, houve uma disparada no número de testes para doenças respiratórias, principalmente, nas modalidades de painéis, já que, em um único exame, é possível detectar não apenas a Covid-19, como também os vírus Influenza. Hoje, a terminologia ‘virose’ não deve mais ser aceita. Precisamos, de fato, saber qual é o patógeno causador da enfermidade para termos um tratamento assertivo”, explica.

Lisandra Maba, responsável pela assessoria científica do ID8, destaca que as infecções respiratórias são as principais causas de morbidade e mortalidade em crianças e adultos em todo o mundo, ocasionando de três a cinco milhões de casos  graves a cada ano.

“Realizar o tratamento dessas infecções sem o diagnóstico preciso pode induzir ao erro, ou mesmo agravar a situação do paciente quando se espera a evolução da doença para observar novos sinais ou sintomas” destaca, lembrando que os exames realizados no laboratório podem detectar até 24 patógenos no mesmo exame com apenas com uma amostra do paciente. “Isso evita a prescrição desnecessária de antibióticos e o uso correto de antivirais, a redução do tempo de internação e da necessidade de realização de testes laboratoriais, e ainda reduz os custos na manutenção da saúde do paciente”, completa.

* Com informações da assessoria de imprensa

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