Unimed Curitiba lança campanha de prevenção à obesidade

Eles estão em toda parte. No seu fast food, no passeio com a família, no encontro com os amigos. Os alimentos ultraprocessados como refrigerantes, salgadinhos, embutidos (salsicha, presunto e salame), macarrão instantâneo, bolachas recheadas, entre outros, são verdadeiros vilões para a saúde porque possuem pouco – ou nenhum – valor nutricional. Neles há grande quantidade de sal, açúcar, óleos, gorduras trans, corantes e aromatizantes. Alguns fatores explicam sua popularização como a pressa do dia a dia, a falta de educação alimentar e a facilidade de encontra-los nas prateleiras dos supermercados e, muitas vezes, mais baratos que os alimentos in natura

Sendo assim, as pessoas adquiriram uma alimentação pobre em nutrientes que provoca uma verdadeira epidemia dos casos de obesidade e diabetes, sobretudo nas grandes cidades – inclusive as do Brasil. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, divulgada em outubro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que a proporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade mais que dobrou no país entre 2003 e 2019, passando de 12,2% para 26,8%.

Leia também: Gasto bilionário com casos de câncer relacionados à obesidade

Leia também – Obesidade: um problema de saúde pública

É importante lembrar que esses dados são de antes da pandemia, o que significa que podem estar ainda mais elevados. Diante deste cenário preocupante, a Unimed Curitiba está lançando uma campanha para alertar sobre os alimentos que possuem alto risco para o corpo, mas que aparentemente são saudáveis. As peças alertam sobre os perigos e convidam as pessoas a buscarem informações dos valores nutricionais daquilo que consomem. Alimentos foram comparados a monstros que ameaçam o bem-estar das pessoas.

De acordo com Fernanda Justus Malucelli, médica cooperada da Unimed Curitiba especialista em Endocrinologia e Metabologia, “além dos enormes danos causados à saúde pelas substâncias presentes neste tipo de comida, há também uma mudança no paladar quando eles são consumidos excessivamente. O indivíduo que opta por acumular sódio, açúcar, gorduras e toxinas ao invés de ingerir nutrientes como vitaminas, proteínas e outros elementos presentes em uma alimentação natural que são essenciais para o bom funcionamento do organismo”. Porém, a especialista destaca que a mudança no hábito alimentar pode ser gradual e tem a ver com cuidar das escolhas, fazer substituições corretas mesmo durante o lazer. Uma dica de nutricionistas para manter a qualidade da alimentação é descascar mais e desembalar menos.

Segundo Valéria Lopes, supervisora de Marketing da Unimed Curitiba, “a campanha foi pensada para as pessoas refletirem sobre como estão se alimentando e pretende incentivar a prevenção e o combate à obesidade. Esperamos que a visualização de algumas comidas como vilões incentive a substituição por opções mais nutritivas”. Já a endocrinologista cooperada pondera que, “se a vida de todos mudou drasticamente com a pandemia, também a alimentação sofreu interferências. Talvez o cuidado com uma boa nutrição do corpo não tenha tido tanta atenção, é compreensível. Mas sempre é tempo de retomar bons hábitos e transformar a rotina”.

A campanha conta com banners de web, painéis de LED, posts em redes sociais, cartazes, adesivos para elevador e outras peças físicas. A veiculação começou no último dia 5 de agosto.

Ficha Técnica:

Agência: Bronx

Cliente: Unimed Curitiba

Campanha: Obesidade

Direção de Criação: Alexandre Silveira

Redação: Alexandre Silveira e Fabiano Teixeira

Dir. de Arte: Martin Castro e Geison Barros

Ilustração: Paulo Almeida

Finalização: Miron Jr.

Mídia: Flávia Stamm e Luis Oliveira

Atendimento: Paula Ciniello e Brunna Lorenzo

Aprovação: Dr. Rached Traya, Valéria Lopes e Bruna Kotaka

<

p class=”ql-align-center”>Créditos: Divulgação

Leia também – Obesidade e diabetes: fatores de risco para Covid-19

Leia também – Proporção de obesos acima dos 20 anos mais que dobrou no Brasil