Três em cada dez trabalhadores brasileiros enfrentam transtornos mentais severos, como depressão e ansiedade, de acordo com dados da plataforma de terapia online Vittude. A cultura de produtividade excessiva e a negligência com a saúde mental no Brasil agravam a Síndrome de Burnout, resultando em esgotamento, queda de rendimento, alta rotatividade e custos crescentes para empresas e sociedade.
“Se não tratarmos essa questão com urgência, o impacto não se limitará à geração atual, mas comprometerá também a vida familiar e o autocuidado das futuras gerações”, alerta Henrique Bueno, especialista em felicidade e professor-adjunto do primeiro mestrado do mundo sobre o assunto.
Bueno explica que o Brasil vive um paradoxo: enquanto a produtividade é exaltada como virtude, seus efeitos colaterais são amplamente negligenciados. “A pressão constante e metas irreais transformam o ambiente de trabalho em um gatilho para doenças mentais, prejudicando indivíduos e organizações”, pontua.
Ele defende que a redução da jornada de trabalho pode ser uma das soluções mais efetivas para mitigar esses problemas, mas não é a única. “Também cabe a cada pessoa buscar um propósito que dê sentido às suas atividades diárias. Quando alinhamos nossas escolhas ao que realmente importa, conseguimos equilibrar trabalho e vida pessoal de maneira mais saudável e satisfatória”, conclui Bueno.
Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal na prática: como começar?
Para alcançar um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional, recomenda-se a adoção de medidas simples e eficazes no dia a dia. Confira algumas:
“Empresas que valorizam o bem-estar de seus colaboradores não apenas reduzem custos, mas também criam ambientes mais saudáveis e produtivos. Esse é um caminho sem volta para um futuro mais sustentável”, conclui Bueno.
*Informações Assessoria de Imprensa
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