A falta de exercícios físicos e a crescente da obesidade no Brasil são temas que têm acendido um alerta para o debate sobre o sedentarismo no país. No entanto, mesmo sabendo que estão nessa situação, muitas pessoas ainda não encontraram o caminho para sair dela da melhor forma possível.
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Dependendo da faixa etária, o sedentarismo pode trazer riscos sérios à saúde. Nos adultos, consequências como hipertensão arterial, maior propensão ao desenvolvimento de diabetes, acidente vascular cerebral, perda de massa muscular e densidade óssea, e até um maior risco de desenvolver certos tipos de cânceres, são algumas das citadas. Além disso, a saúde mental também pode sofrer alterações com a situação, já que a condição também está associada a uma maior propensão a depressão, ansiedade e outros problemas relacionados.
De acordo com informações da Pesquisa Saúde e Trabalho, realizada pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), em maio de 2023, aproximadamente 52% da população brasileira raramente ou nunca praticam atividades físicas. A prática é considerada pelos especialistas um dos principais meios de promoção e cuidado com a saúde. Daniel Zacaron, professor do curso de Educação Física do centro universitário FSG, concorda com a afirmação.
Apesar dos diferentes níveis de intensidade possíveis nas atividades físicas, o docente destaca que o importante mesmo é dar o pontapé inicial nessa nova fase. Segundo ele, a prática é importante para melhorar diversas decorrências do sedentarismo. “As atividades físicas podem contribuir para o controle do peso, a melhoria da qualidade de vida, da disposição, do humor e da interação com as outras pessoas. Qualquer atividade física é melhor que não fazer nada”, afirma.
Zacaron também explica que existe diferença entre atividade física e exercício físico:
“Atividades físicas são todos os movimentos realizados pelo corpo no dia a dia, como lavar a louça, varrer a casa, passear com o cachorro, carregar as compras do supermercado etc. Exercício físico, por sua vez, trata-se de uma atividade programada, com movimentos executados de forma planejada e orientada, com objetivos específicos. São exemplos os esportes, as ginásticas, as corridas, a musculação, etc.”.
O educador físico comenta que os dois trazem ótimos benefícios para o corpo, a diferença entre eles está apenas na intencionalidade. Apesar de ambos promoverem a movimentação, o exercício físico proporciona resultados muito mais significativos. Na prática, todo exercício é uma atividade física, mas nem toda atividade é um exercício físico.
Experimentar diversas modalidades de atividades até encontrar aquela que mais se adapte no estilo de vida, prestar atenção no tempo em que não realiza qualquer movimentação corporal – como assistindo televisão ou mexendo no celular -, planejar a prática e intercalar atividades físicas que exijam mais das funções corporais são dicas que podem ajudar no início do processo de mudança de perspectiva, de acordo com Zacaron. Além disso, frisar que, não importa qual o momento, nunca é tarde para começar um novo ciclo com a saúde do seu corpo.
*Informações Assessoria de Imprensa
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