Quase meio milhão de trabalhadores foram afastados por problemas de saúde mental no Brasil em 2024

schedule
2025-04-19 | 11:00h
update
2025-04-19 | 11:05h
person
Saúde Debate
domain
Saúde Debate
(Foto: DC Studio/Freepik)

O Brasil enfrenta uma crise de saúde mental que afeta trabalhadores e empresas. Dados do Ministério da Previdência Social mostram que, em 2024, foram registrados 472.328 afastamentos do trabalho por transtornos psicológicos, um aumento de 68% em relação ao ano anterior. O número é o maior em pelo menos dez anos, refletindo um cenário alarmante para a saúde do país.

Publicidade

Leia também – “Não é o salário, é o ambiente”: Estudo revela o que realmente deixa funcionários felizes no trabalhoAMP

Diante desse contexto, a campanha ‘Abril Verde’ chama a atenção para os impactos do adoecimento mental e a necessidade de medidas que promovam ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis. A iniciativa nacional tem como objetivo prevenir doenças e acidentes no trabalho, incentivando empresas a adotarem políticas de bem-estar e acolhimento para seus colaboradores.

A implementação dessas medidas torna-se cada vez mais urgente, pois os impactos do afastamento por doenças mentais vão além do indivíduo, gerando reflexos significativos na sociedade e no sistema produtivo. No ambiente corporativo, a queda na produtividade, o aumento da ausência dos colaboradores durante o expediente e a alta rotatividade de funcionários são desafios crescentes.

A falta de tratamento adequado pode piorar os quadros clínicos, comprometendo a qualidade de vida dos trabalhadores e dificultando seu retorno ao mercado de trabalho.

Diante desse cenário, Guilherme Pereira da Costa Góis, da CADMO – Clínica Psiquiátrica , do Grupo ViV Saúde Mental e Emocional, ressalta a importância de ações coletivas e individuais. ‘’Transtornos como depressão, ansiedade e síndrome de burnout têm se tornado cada vez mais comuns, reflexo de ambientes profissionais altamente exigentes, jornadas excessivas e da pouca valorização do bem-estar psicológico. Precisamos avançar na construção de espaços de trabalho mais humanos, que acolham e respeitem as limitações emocionais, além de identificar quem ja está adoecido e precisa de ajuda”, afirma.

*Informações Assessoria de Imprensa

Acompanhe as notícias de Saúde & Bem Estar clicando aqui

Publicidade

Cunho
Responsável pelo conteúdo:
saudedebate.com.br
Privacidade e Termos de Uso:
saudedebate.com.br
Site móvel via:
Plugin WordPress AMP
Última atualização AMPHTML:
19.04.2025 - 11:05:33
Uso de dados e cookies: