Pesquisa Global mostra que ansiedade e pressão financeira estão tirando o sono do brasileiro

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2024-04-08 | 11:00h
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2024-04-08 | 01:36h
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Saúde Debate
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(Foto: wayhomestudio/Freepik)

A ResMed, líder global em saúde digital e dispositivos médicos conectados à nuvem que transformam o atendimento a pessoas com apneia do sono, DPOC e outras doenças crônicas, mostra os resultados de sua Pesquisa Global do Sono de 2024. O estudo expõe os desafios críticos do sono enfrentados em todo o mundo.

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A pesquisa revelou um número surpreendente de pessoas que sofrem de falta crônica de sono reparador, sendo que quase 40% dos entrevistados não dormem mais do que três noites de sono reparador por semana – e alguns indivíduos afirmam dormir apenas uma. Os entrevistados relataram sentir sonolência excessiva durante o dia (50%), sentimentos negativos pela manhã (40%) e mais irritabilidade (39%).

Embora sejam recomendadas de 7 a 9 horas de sono todas as noites, de acordo com o instituto nacional do sono dos Estados Unidos, as pessoas no Brasil, na China Continental e em Hong Kong não estão dormindo o suficiente. Brasileiros dormem em média 1,25 horas a menos do ideal. Seguidos pela China Continental (1,27) e Hong Kong (1,17). A média de sono no Brasil é de 7,1 horas por noite.

Se olharmos para a China Continental como exemplo, dormir em média 1,27 horas a menos todas as noites, significa que as pessoas na China perdem mais de 8 horas de sono por semana (uma noite inteira de sono).

E o que está tirando o sono do brasileiro? A ansiedade é citada por 60% da população brasileira entrevistada; seguida por 52% dos entrevistados na China Continental. E as pressões financeiras vêm em seguida para 39% dos brasileiros e 33% dos americanos.

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Uma parcela significativa dos entrevistados no Brasil (38%) consultou um profissional médico sobre dificuldades de sono, sendo que 10% foram testados e diagnosticados com algum distúrbio do sono.

Em seu quarto ano, a pesquisa é fundamental para a campanha “Descubra seus superpoderes do sono” da ResMed e as descobertas deste ano são ainda mais abrangentes, com 36.000 participantes em 17 países fornecendo percepções sobre o estado do sono em todo o mundo.

Um mundo em crise de sono

  • Em toda a população pesquisada, apenas 13% dos entrevistados relataram dormir bem todas as noites. Os japoneses (57%) lideraram a lista em termos de número de noites mal dormidas por semana, enquanto os indianos foram os mais descansados, com 27% afirmando que dormem bem todas as noites.
  • Mais da metade dos entrevistados indicou o uso de um dispositivo digital antes de dormir, seja para navegar nas redes sociais (53%), assistir TV (44%) ou acompanhar as notícias (31%).
  • Quando questionados sobre o que os mantinha acordados, os principais motivos que surgiram foram ansiedade pessoal (36%), insônia (25%), dificuldades respiratórias (15%) e obesidade (13%).
  • Mesmo depois de adormecerem, três em cada 10 entrevistados relataram não conseguir continuar dormindo sem serem acordados. As pessoas do Reino Unido (44%) e da França (42%) sofreram as maiores perturbações no sono, enquanto os entrevistados da Índia (42%) e da Tailândia (41%) tiveram maior probabilidade de adormecer e permanecer dormindo a noite toda.
  • A duração média global do sono é de seis a oito horas por noite, com 35% dos entrevistados relatando menos de seis horas de sono por noite.
  • Daqueles que monitoram o sono, 31% mudaram a roupa que vestem para dormir, 30% praticam meditação ou respiração e 29% evitam cafeína antes de dormir com base nos dados fornecidos pelo seu dispositivo de monitorização do sono.
  • Entre as mulheres entrevistadas que estão na perimenopausa e na menopausa, 56% sofrem de distúrbios do sono, sendo que as mulheres da Irlanda e da Austrália são as mais afetadas – em ambos os países, três em cada quatro mulheres afirmaram sofrer de distúrbios do sono durante a (peri)menopausa.

Descubra seus superpoderes do sono

  • Maior concentração (50%), aumento da produtividade (51%) e melhoria da saúde mental (44%) foram os três principais benefícios experimentados pelos entrevistados após uma boa noite de sono.
  • Quase nove em cada 10 entrevistados também disseram que dormir bem os beneficia fisicamente, enquanto 83% concordam que dormir bem faz com que sejam mais criativos.
  • As pessoas também estão ficando mais curiosas sobre como dormem, com 36% dos entrevistados monitorando seu sono por meio de um aplicativo de smartphone (44%) ou de um dispositivo portátil (31%).

“Com o sono sendo o terceiro pilar da saúde, ao lado da dieta e dos exercícios, priorizar o sono é uma das maneiras mais eficazes de melhorar sua saúde geral”, diz Carlos M. Nunez, Diretor Médico da ResMed. “Com mais de 936 milhões de pessoas em todo o mundo afetadas pela apneia do sono (Benjafield A et al. Lancet Respir Med 2019), é preocupante saber que, das 36.000 pessoas que pesquisamos, 40% dormem menos de três boas noites por semana. Neste Dia Mundial do Sono, queremos capacitar as pessoas para que assumam o controle da saúde de seu sono e conversem com seus profissionais de saúde, pois o sono ruim pode ser um indicador de doenças como a apneia do sono.”

A conscientização sobre a apneia do sono, uma doença crônica na qual os músculos da garganta relaxam a ponto de entrar em colapso, restringindo o fluxo de ar e fazendo com que o paciente pare de respirar repetidamente durante a noite, também cresceu. Entre os entrevistados da pesquisa, 57% estão cientes da condição, sendo que as pessoas no Japão (78%) e na Coreia (75%) relataram o maior conhecimento da condição. No entanto, apenas 26% dos entrevistados foram diagnosticados.

Para saber mais sobre a Pesquisa Global do Sono de 2024 da ResMed ou para obter ajuda para identificar se você tem sintomas que possam indicar problemas de saúde do sono, visite: Link

Metodologia de Pesquisa

A Pesquisa Global do Sono de 2024 da ResMed incluiu um total de 36.000 entrevistados em 17 países, incluindo Austrália, Brasil, China continental, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Irlanda, Japão, Coreia, México, Nova Zelândia, Singapura, Taiwan, Tailândia, Reino Unido e Estados Unidos, entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

*Informações Assessoria de Imprensa

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