Funcionamento correto do intestino contribui para manutenção da saúde

intestino
(Foto: Ilustração/Freepik)

O intestino ganha cada vez mais espaço nos estudos e pesquisas quando o assunto é qualidade de vida. O benefício de cuidar desse órgão vai muito além de prevenção de prisão de ventre, gases ou inchaço abdominal. Tem a ver com o funcionamento correto do organismo, da prevenção de doenças, do aumento do bem-estar e da boa forma.

O microbioma do ser humano é um ecossistema que evoluiu e está atrelado às funções celulares de formas diferenciadas. A saúde deste bioma é análoga a nossa alimentação, o uso ou não de medicamentos, nível de nutrientes, estresse, consumo de cigarros, álcool e as infecções. Para que não haja uma armadilha dentro deste microbioma, a revisão dos costumes alimentares deve ser feita, com a ingestão em proporções significativas de alimentos com fibras de alta densidade em sua composição e que sejam pobres em carboidratos.

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“Não se pode ter uma saúde exemplar se a alimentação não está condizente com essa perspectiva. Para ter um ecossistema intestinal que funcione de forma regrada, o principal passo é rever sua dieta”, atesta a nutricionista da Puravida, Alessandra Feltre. A especialista indica que existe a possibilidade, principalmente para pessoas que não conseguem modificar completamente seus hábitos alimentares, de fazer uso de suplementos prebióticos.

A ingestão de fibras é o mecanismo correto para oferecer ao corpo humano as espécies benéficas para o microbioma. No entanto 95% das pessoas adultas não ingerem a quantidade necessária de fibras para ter uma alimentação balanceada. É importante mencionar que as fibras não são todas iguais. Existem as insolúveis, presentes em sua maior parte em folhas verdes e cereais e as solúveis, presentes em algumas sementes, frutas e legumes. Estas últimas são o alimento ideal das bactérias intestinais benéficas.

Alessandra destaca ainda que uma população variada de bactérias benéficas no intestino ajuda no estímulo do sistema imunológico, decompondo compostos alimentares potencialmente tóxicos, favorecendo o aumento na produção de compostos antioxidantes que também podem atuar no combate às inflamações, impedindo a multiplicação de patógenos e reforçando a eliminação de toxinas e subprodutos do metabolismo, entre outras variadas funções. “Mudar nem sempre é fácil, mas com esforço e foco, as pessoas podem alcançar uma saúde mais equilibrada, garantindo seu bem-estar e para muitos, a sonhada liberdade de ter um corpo e mente sãs”, finaliza.

*Informações Assessoria de Imprensa