Fadiga crônica afeta principalmente mulheres: quais hábitos ajudam a evitar o problema?

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2023-04-06 | 19:00h
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2023-04-05 | 17:26h
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Saúde Debate
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(Foto: Drazen Zigic/Freepik)

Com rotinas intensas marcadas pela carreira, estudos, cuidados com a casa e filhos, as mulheres sofrem cada vez mais as consequências do acúmulo de tarefas. A fadiga crônica, por exemplo, acomete muito mais elas do que os homens: segundo pesquisa da Zenklub, em 2022 as mulheres tiveram uma média de 53,30 pontos por exaustão enquanto os homens tiveram 43,68 pontos. No quesito preocupação constante, as mulheres tiveram a média de 47,3 pontos, e os homens 39,96. Contribui para a situação também o estresse de um período pandêmico que desencadeou novos hábitos não tão saudáveis – como os pedidos de delivery, que subiram 146% de acordo com estudo da medRxiv.

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Para a nutricionista da Clínica Colman, Jaciara Petry, é importante olhar para todo o contexto da rotina da mulher que sofre com o problema, a fim de investigar a causa. E mais do que uma nova dieta, é a mudança de hábitos e o apoio da ciência que podem mudar este quadro. “Além de entender o seu estilo de vida e as suas responsabilidades, é importante acompanhar seus exames de saúde, porque a dieta precisa se encaixar na rotina da mulher. Outra situação que vejo frequentemente é que há a deficiência de nutrientes e vitaminas e a falta de regulação destes nutrientes impacta ainda mais o seu quadro de saúde”, diz.

Situações de estresse podem virar fadiga crônica se impulsionadas por hábitos ruins, segundo a nutricionista, como a compulsão por doce. “O açúcar tende a causar ansiedade, tanto antes quanto depois do consumo. E quando você tem como hábito o consumo diário, pode ser bastante impactado por situações em que a ansiedade aparece. Ou seja: além dos fatores externos, que você não controla, os fatores internos pesam muito no quadro”, avalia.

Epigenética e suplementação: caminho para a longevidade

Jaciara indica para mulheres que buscam reduzir o risco de exaustão crônica o acompanhamento especializado na prática chamada de epigenética. Essa área da ciência consiste em um mapeamento dos genes, identificando aqueles que podem desencadear problemas de saúde no futuro. “Com a suplementação correta, podemos silenciar esses genes, evitando que problemas de saúde para os quais você tem maior propensão se desenvolvam. E ainda pode-se reforçar as boas características dos genes, auxiliando, por exemplo, no combate à fadiga e depressão”, explica.

A suplementação de vitaminas e nutrientes tem peso fundamental e junto a uma alimentação mais saudável evita que as mulheres sofram tanto com a sobrecarga do dia a dia. “Com a dieta quebramos alguns vícios que podem afetar e levar a esse quadro. Já os suplementos acabam com a deficiência de nutrientes como vitamina D, ferro, vitaminas do complexo B, magnésio, zinco ou ainda em alterações do cortisol, que podem desencadear ansiedade”, destaca.

A boa notícia, de acordo com a nutricionista, é que o quadro tem solução. Modular os genes e silenciar os que fazem mal, ter acompanhamento especializado para se implantar novos hábitos pode trazer de volta a disposição, vitalidade e energia que o peso do estresse e da alta carga de responsabilidade impõem.

*Informações Assessoria de Imprensa

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