A vitamina D é extremamente vital para o bem-estar e a saúde geral do nosso corpo, pois ajuda a regular funções como o crescimento, massa óssea, o sistema imune, a saúde cardiovascular, o metabolismo e a produção de insulina, mantendo assim também os níveis adequados de cálcio e fósforo no sangue e nos ossos.
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“Quando combinada com outros micronutrientes, a vitamina torna-se solúvel em gordura, a qual é obtida através da alimentação e exposição à luz solar.” Explica o diretor médico da Clínica Franco Amaral, referência em saúde integrada e especialista em medicina laboratorial, Roberto Franco do Amaral.
Pode ajudar em dores crônicas?
É cada vez mais comum ouvir falar que ela pode ajudar no alívio de dores crônicas. A vitamina D é essencial para o correto funcionamento do sistema imunológico e os estudos sugerem que ela também pode ajudar a reduzir a inflamação nas articulações, o que pode contribuir para o alívio da dor.
Ainda não há certeza sobre os mecanismos exatos pelos quais ela atua no alívio da dor, mas os resultados preliminares são extremamente promissores.
Existe perigo em tomar vitamina D em excesso?
Sim. Ocorre uma condição chamada hipervitaminose e é potencialmente grave.
A toxicidade de vitamina D é geralmente causada por grandes doses de suplementos – não por dieta ou exposição ao sol. Isso acontece porque o organismo regula a quantidade produzida pela exposição ao sol e mesmo alimentos fortificados não contem grandes quantidades a ponto de gerar toxicidade.
Roberto Franco do Amaral comenta que a principal consequência da toxicidade da vitamina D é o acúmulo de cálcio no sangue (hipercalcemia), que pode causar náuseas e vômitos, fraqueza e micção frequente. A toxicidade pode progredir para dores ósseas e problemas renais, como a formação de pedras de cálcio e até insuficiência renal.
É prejudicial tomar todos os dias?
Não é prejudicial, desde que as doses sejam controladas. Tomar altas doses da suplementação pode, sim, ser prejudicial. A vitamina D é importante para a saúde do organismo, pois atua na fixação do cálcio e no metabolismo ósseo. No entanto, o excesso pode causar problemas como hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) e aumentar o risco de câncer.
Segundo pesquisas científicas, tomar mais do que 10000 unidades internacionais (ui) por dia, por exemplo, durante vários meses pode causar toxicidade, aumentando o nível de cálcio no sangue e diminuindo o paratorhormonio (pth). Tais doses, demandam exames periódicos de cálcio, vitamina D e pth para maior controle por parte do médico. Tomar mais do que 10000 UI é muitas vezes maior do que a dose diária recomendada (rda) dos EUA para a maioria dos adultos de 600 UI por dia.
Filtro solar atrapalha na absorção de vitamina D pelo sol?
Existem vários motivos pelos quais o filtro solar pode atrapalhar na absorção de vitamina D sintetizada pelo sol. Primeiro, a vitamina D é uma substância lipossolúvel, o que significa que é solúvel em gordura e não em água. “Isso significa que ela não pode ser absorvida pela pele se estiver sendo bloqueada por um filtro solar à base de água. Além disso, a vitamina D precisa de exposição direta aos raios ultravioletas para ser sintetizada, e os filtros solares podem reduzir a quantidade de UV que chega à pele.” indica o médico Dr. Roberto Franco do Amaral.
Por isso é ideal ficar pelo menos 15 minutos, exposto aos raios UV sem aplicar protetor. Com exceção do rosto.
Quais as formas de confirmar a necessidade da suplementação?
Pessoas com deficiência de vitamina D podem apresentar sintomas como fraqueza muscular, baixa imunidade, dor nas articulações e cansaço apesar de não serem tão comuns já que estamos num país tropical. Porém, a forma mais eficiente e confiável de obter o resultado concreto é através do exame de sangue, que pode medir a quantidade de 25-hidroxivitamina d presente no corpo.
Qual a melhor forma de obtê-la?
A exposição solar é a principal forma de obtenção desta vitamina, já que o organismo produz a substância a partir da luz ultravioleta. No entanto, existem outras formas, como:
- Consumir alimentos ricos em vitamina D, como peixes gordurosos (salmão, atum), fígado e ovos;
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Tomar suplementos de vitamina D.
“Existem diversas situações clínicas nas quais o uso de suplementos de vitamina D pode ser indicado. No entanto, é importante que esse tipo de tratamento seja feito sob supervisão médica, pois a dosagem incorreta da vitamina pode levar a complicações graves para a saúde.” Finaliza Roberto Franco do Amaral.
*Informações Assessoria de Imprensa
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