A dança, seja para diversão, emagrecimento ou simplesmente para a prática de exercício físico, está cada vez mais associada a um estilo de vida saudável. Não à toa, a procura por esse tipo de serviço vem sendo uma demanda crescente nas academias.
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Um estudo realizado por cientistas da Universidade Chinesa de Hunan, publicado recentemente no periódico Plos One, comprovou que a prática pode ser uma ótima aliada na perda de gordura, além de melhorar significativamente a composição e a morfologia corporal.
“A dança é uma ferramenta bastante eficaz para quem deseja perder peso de uma forma divertida e estimulante. Como ela envolve movimentos do corpo inteiro, pode ajudar a fortalecer e tonificar os músculos, elevar a frequência cardíaca, e, consequentemente, queimar as famosas gordurinhas. Só tem vantagem!”, afirma Washington de Souza, profissional de educação física da UBS Jardim Comercial, gerenciada pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
Não só isso, a prática pode resultar no aumento da flexibilidade, auxiliar no condicionamento físico, ritmo, densidade óssea e, até mesmo, melhorar a postura. “É possível diminuir a rigidez e o encurtamento muscular, além de obter ganho na amplitude dos movimentos, melhorar a flexibilidade e a mobilidade das articulações. Mas esses resultados só são atingidos quando a dança é praticada regularmente”, ressalta.
Consciência corporal, coordenação e equilíbrio também são pilares trabalhados através de coreografias e movimentos, o que pode ser útil para pessoas de todas as idades, especialmente idosos, ajudando a evitar quedas e lesões tão comuns nessa fase da vida.
“Existem diferentes estilos de dança, e eles envolvem movimentos desafiadores como saltos, giros e mudanças de direção, que estão diretamente ligados à coordenação e equilíbrio. Tanto a coordenação motora como o equilíbrio corporal são capacidades treináveis; quanto mais prática, maiores serão os ganhos”, explica o profissional.
Além dos benefícios físicos, que são evidentes, a dança também exerce impactos positivos na saúde mental. A ação possibilita o aumento dos níveis de endorfina, serotonina e dopamina no organismo, que são neurotransmissores associados a sentimentos de bem-estar, prazer e felicidade.
Ela ainda contribui para a regressão de quadros de ansiedade, melhora o humor e a motivação, além de facilitar a socialização e a autoestima. “Sem dúvida, a dança também ajuda na construção de autoconfiança, pois, com o tempo, a pessoa vai evoluindo na prática, obtendo resultados físicos e estéticos interessantes. Ela também passa a ser admirada por uma habilidade, e tudo isso conta”, reforça o educador físico.
Como se não fosse o bastante, os movimentos da dança também ajudam a mente ansiosa a focar no momento presente. “Ao se concentrar nos movimentos e coreografia, a pessoa, sem perceber, desvia a atenção dos pensamentos negativos e preocupantes do dia a dia, reduzindo os sintomas de estresse, ansiedade e depressão”, complementa Washington.
Entretanto, mesmo com todos os aspectos positivos da prática, a timidez pode ser um empecilho para muitas pessoas começarem a se beneficiar da dança. A hesitação em se expor diante de outros pode ser uma barreira para experimentar essa atividade tão enriquecedora.
Para esses casos, o especialista dá uma dica: “Algumas estratégias podem ser tomadas, como começar a dançar em casa aprendendo pela internet, sem ninguém por perto. E, assim, quando se sentir mais confortável, dançar com familiares ou amigos íntimos, que não causam constrangimento. Dessa maneira, aos poucos, a experiência vai ficando mais divertida e social”.
Qual dança praticar
A diversidade de estilos pode ser outro desafio na hora de começar a praticar dança. Por isso, ao escolher um tipo, é importante considerar, antes de tudo, suas preferências pessoais, objetivos de condicionamento físico e nível de habilidade.
Para facilitar o processo, o profissional de educação física sugere algumas opções e suas finalidades. Confira abaixo e caia na pista:
Zumba e dança de salão: Se você está procurando uma atividade aeróbica que queime calorias e melhore o condicionamento cardiovascular, essas opções são excelentes escolhas. Com ritmos envolventes e movimentos energéticos, você não apenas se diverte, mas também trabalha todo o seu corpo de forma dinâmica.
Ballet e dança contemporânea: Para aqueles que buscam aumentar a flexibilidade e explorar movimentos mais clássicos, o ballet e a dança contemporânea são opções ideais. Com movimentos que exigem amplitudes variadas e foco na técnica, você pode desenvolver uma maior consciência corporal e fortalecer músculos específicos.
Dança do ventre: Se a expressão é a sua prioridade, a dança do ventre oferece uma experiência única. Além de trabalhar a flexibilidade e a coordenação, ela pode ajudar a reduzir o estresse e promover uma sensação de bem-estar através de movimentos fluidos e cheios de emoções.
*Informações Assessoria de Imprensa
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