A ansiedade é um tema amplamente discutido, mas muitas vezes mal compreendido. Frequentemente vista apenas por meio de uma perspectiva patológica, a ansiedade nem sempre é prejudicial. Em diversas situações, ela atua como uma resposta natural e protetiva, preparando as pessoas para enfrentar desafios ou situações desconhecidas.
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Para Cássia Ferrazza Alves, docente do curso de Psicologia, do Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG, entender o que é ansiedade é fundamental para distinguir entre uma reação normal e um problema que requer atenção. A ansiedade pode surgir em momentos de mudança ou incerteza, como antes de uma prova ou um processo seletivo.
“Esses sentimentos, muitas vezes, nos motivam a nos preparar e enfrentar essas situações com mais confiança. No entanto, a ansiedade pode se tornar paralisante, impedindo-nos de agir ou sobrecarregando nossos pensamentos com excesso de informações e preocupações”, explica a especialista, ressaltando que muitas vezes, a ansiedade é confundida com a angústia. “Sensações como um ‘aperto no coração’ ou um ‘nó na garganta’ podem ser sinais de que algo não está bem e precisa ser abordado. Esses sentimentos podem indicar a necessidade de uma conversa, de uma compreensão mais profunda ou de expressar emoções que foram reprimidas. Reconhecer essa diferença é essencial para buscar ajuda”, diz Ferrazza.
Ainda segundo a psicóloga, saber o momento certo de buscar ajuda profissional é fundamental. “Se uma pessoa se encontra sobrecarregada por um emaranhado de ideias, sensações e sentimentos, e sente a necessidade de ser ouvida e compreendida, pode ser o momento de procurar um psicólogo”, esclarece, argumentando ainda que um profissional qualificado pode oferecer uma nova perspectiva e ajudar a ‘colocar para fora’ essas preocupações, proporcionando clareza e alívio. A especialista afirma que o diagnóstico da ansiedade é complexo e depende da abordagem teórica e da visão do profissional sobre o ser humano. Psicólogos utilizam diversos métodos e ferramentas para diagnosticar e tratar a ansiedade, sempre considerando as particularidades de cada paciente. A escolha do método mais adequado varia conforme a individualidade do paciente e a experiência do profissional.
*Informações Assessoria de Imprensa
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