Com as altas temperaturas, características do verão, uma dúvida e até mesmo receio surge na vida de pais e responsáveis de bebês: como amenizar o calor sem impactar na saúde dos pequenos. Para solucionar essa dúvida e desmistificar algumas teorias, a pediatra do Hospital Edmundo Vasconcelos, Ana Paula Sakamoto, selecionou situações comuns que podem trazer questionamento entre os adultos.
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Para iniciar, a especialista lembra sobre a diferença da sensação térmica entre o recém-nascido e os adultos. De fato, eles sentem um pouco mais de frio, mas nada que exija exageros na hora de escolher a roupa, principalmente na época mais quente do ano. “ Agasalhar demais o bebê pode fazer mal e sinais como bochechas vermelhas, cabelos molhados, irritação e choro podem indicar o desconforto e superaquecimento.
Com medo de que o bebê apanhe um resfriado, podemos colocá-lo em risco de hipertermia e desidratação, ao agasalhar o bebê em excesso, especialmente nos primeiros meses de vida. Mas uma boa regra prática é a de que: basta apenas uma peça a mais de roupa do que estamos vestindo.
Apesar do receio, o ar-condicionado está liberado no quarto do bebê – somente em casos específicos, em que há contraindicação formal do pediatra, que é preciso exclui-lo da rotina. Caso contrário, recomenda-se sempre que a temperatura varie entre 22 e 27 graus, lembrando de verificar se a criança não está com frio. Outra dica importante é realizar as manutenções de rotina e limpeza do aparelho. Para complementar os cuidados, vale incluir: atenção ao aparelho ligado durante a noite para não retirar a umidade do ambiente e causar problemas respiratórios. Para evitar isso, vale optar por:
Assim como o ar-condicionado, o uso do ventilador está liberado, com algumas precauções. A primeira é manter uma distância entre o aparelho e o bebê, optando sempre na direção do teto ou de uma parede. Quanto ao tempo, ponderar pois o vento pode causar ressecamento da pele e dos olhos e espalhar poeira- o que reforça a indicação de limpeza periódica, independentemente do modelo.
Nos dias muito quentes, a frequência dos banhos pode ser aumentada, desde que haja necessidade. Para compreender se ela existe, vale ficara atento a sinais como maior transpiração ou diurese e evacuações muito volumosas. Neste caso, o segundo banho do dia pode ser dado apenas com água, sem uso de sabonetes, para não ressecar muito a pele e prevenir o aparecimento de lesões de pele e brotoejas. Caso haja necessidade pode-se hidratar a pele após o banho para evitar o ressecamento excessivo.
*Informações Assessoria de Imprensa
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