Ter pets em casa é sinônimo de alegria, bagunça boa e muita diversão. Mas para quem é alérgico pode se tornar um problema e alguns espirros a mais. Segundo Paula Bley, médica alergista e membro da Associação Brasileira de Alergia e Imunologista – Regional PR (ASBAI-PR), a alergia a pelo acontece apenas em quem tem predisposição.
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“O contato com o pelo ou a saliva do animal pode desencadear alergia aos animais domésticos. Cachorros e gatos são os animais mais comuns que temos em casa, mas também existe alergia ao pelo de cavalo. Médicos veterinários ou pessoas que fazem exercícios de equitação, por exemplo, também podem apresentar uma reação imunológica alérgica a esse grupo de equinos”, lembrou a médica.
Existem basicamente dois tipos de exames na identificação das causas das alergias. Um deles é o IgE, exame que dosa a imunoglobulina E, proteína que aparece em maior concentração no sangue durante reações alérgicas.
E o outro é o teste de contato (ou prick test), que consiste na aplicação de pequenas quantidades de substâncias que podem causar alergia, sendo positivo quando se formam pequenas lesões, parecidas com uma picadinha de mosquito.
O sonho da maioria das crianças é ter um animal de estimação em casa. Mas às vezes as frequentes alergias a pelos deixam os pais em dúvida na hora de adotar ou comprar um pet. E aí, o que fazer?
Segundo a especialista, se a criança tem reações alérgicas aos bichinhos, a orientação é fazer imunoterapia – vacina de alergia – e também ter alguns cuidados básicos de higiene em casa.
“A orientação é usar capa antiácaro no colchão e no travesseiro e não permitir que o animalzinho durma no quarto da criança alérgica nem que tenha muito acesso ao cômodo em que ela durma. Outro ponto importante é que a lavagem de cobertores, brinquedos e da caminha do pet seja semanal”, acrescentou a alergista.
Existem vários tratamentos disponíveis para quem tem alergia a animais, que possibilitam uma convivência tranquila (desde medicamentos até vacinas para alergia), além dos cuidados com o ambiente.
De acordo com a médica, as alergias têm forte influência genética. “Quem tem pai e/ou mãe com alergia tem mais chances de ser alérgico. E embora elas sejam mais frequentes na infância, pode-se desenvolver alergia depois de adulto”, acrescentou.
A especialista reforça a importância da consulta com um médico especialista em alergia para detectar o problema. “Para a avaliação da alergia a animais, é necessária uma consulta com o especialista. O médico alergista está habilitado a solicitar e a interpretar o resultado dos exames adequadamente, podendo assim orientar o melhor tratamento e também auxiliar na prevenção das doenças alérgicas”, finalizou Paula.
*Informações Assessoria de Imprensa
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