A somatização se torna fonte de preocupação no campo da saúde mental

somatização
(Foto: jcomp/Freepik)

A saúde mental é um tema bastante discutido há alguns anos. Antes tratada como algo anormal e taxada como loucura, a noção de sua importância vem aumentando gradativamente e fazendo com que grande parte das pessoas se preocupe e procure solução de algum problema que possa aparecer, algo que seria impensável, tempos atrás.

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Entretanto, quando essa busca é demorada ou não acontece, há o risco da falta de saúde mental se transformar em falta de saúde física, uma informação pouco conhecida. Como as doenças e transtornos mentais não possuem exames que os comprovem, como um de imagem, muitas vezes não é possível identificá-los de forma imediata, sendo o diagnóstico muito subjetivo Quando o corpo passa a sentir os efeitos da falta de tratamento, o corpo responde a altura. A esse fenômeno é dado o nome de somatização.

Como o nome sugere, ela simboliza o acúmulo de problemas psicológicos e que começa a transmitir para o corpo sintomas que deveriam ser sinal de alguma doença física e não são.

Quando a somatização acomete uma pessoa, os sintomas apresentados nem sempre serão padronizados, variando de caso a caso, e, algumas vezes, podem não apresentar dores, apesar de ser muito comum. Portanto, casos de vermelhidão na pele, coceiras, sudorese e boca seca podem significar que alguém tem o mesmo problema que causa dores nas costas, enxaqueca, náusea e tontura.

Porém, além desses sinais considerados mais leves, alguns pacientes podem apresentar quadros de gastrite, taquicardia, paralisia, dor no peito, lapsos de memória, entre outros. A depender de quem os sente, o caso pode fazer com que a pessoa tenha crises de ansiedade periódicas ou passe a ir várias vezes ao hospital, acreditando ser uma doença mais grave, como um infarto.

De acordo com o psicólogo e presidente do IBFT – Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas, Jair Soares, a somatização é “um termo que engloba sintomas físicos, mas que correspondem a conflitos intrapsíquicos, como o estresse, experimentados por quem não consegue lidar com seus sentimentos ou apresenta dificuldade em compartilhá-los”.

Ao contrário do que possa parecer, não é preciso um transtorno muito complexo para gerar todos esses problemas. Casos como separações e luto podem ser os catalisadores necessários para que alguém já comece a sentir algo de ordem psicossomática.

Em casos de estresse, quando não cuidado de forma antecipada, seu acúmulo pode se transformar em estafa, conhecida popularmente como burnout, que gera sintomas físicos e mentais, como ansiedade, depressão ou dores que impedem a pessoa de ir ao trabalho.

De qualquer forma, quando se consulta o médico em busca da cura de sintomas físicos e a mesma não ocorre, faz-se necessário pensar que este quadro pode ter causa emocional e torna-se fundamental a procura de alguma psicoterapia de sua preferência. Aqui nós sugerimos a Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG) pois, independente do diagnóstico médico, esta terapia trabalha a raiz emocional e a sua remissão física quando a mesma tem causa emocional.

É importante frisar que os sentimentos ruins fazem parte da natureza humana, por mais que não sejam bem vistos. Portanto, segundo Jair Soares, “o objetivo é fazer com que a pessoa, o paciente, se liberte do que está o prejudicando. Para se ter saúde física e mental, se for necessário gritar e extravasar, que o tratamento seja esse’.

*Informações Assessoria de Imprensa

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