Para dois em cada três brasileiros (65,5%) a hora de dormir é um tormento. Problemas como insônia ou dificuldade para pegar no sono foram relatados por essa enorme parcela da população em um estudo divulgado recentemente por cientistas da USP e da Unifesp. A baixa qualidade do sono provoca forte impacto negativo na qualidade de vida. Diversas pesquisas já detectaram que a falta de sono adequado aumenta o risco de hipertensão, doença coronariana, diabetes e câncer, além de afetar a concentração e a memória. “O sono faz parte do processo de regeneração celular, que é justamente o que permite a vida. Essa regeneração compensa os desgastes que nosso corpo sofre no dia a dia e ajuda a formar novas células, mas isso depende de um sono adequado”, resume o nutricionista funcional Diogo Cirico, responsável técnico pela Growth Supplements.
Comer para dormir bem
O nutricionista explica que, além das famosas dicas sobre a luz do ambiente, o colchão e o travesseiro adequados, a alimentação é fundamental para melhorar o sono. Uma dieta rica em vegetais, frutas, carnes magras e cereais é essencial. “O kiwi, a banana, as castanhas, nozes, cereja, aveia, feijões em geral, leite e derivados e cereais como arroz e milho são alguns dos alimentos que colaboram para síntese de serotonina, o que reflete no equilíbrio do sono”, enumera.
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Hora de comer faz diferença
Cirico recomenda evitar alimentos estimulantes, como chás preto e verde, café e cacau em pó fonte de cafeína, pelo menos oito horas antes de dormir, e explica por que o velho conselho dos nossos avós, de não dormir de barriga cheia, estava certo. “Quando fazemos grandes refeições perto da hora de dormir provocamos um transtorno gástrico, porque o organismo precisa metabolizar aquele alimento todo, esta questão faz parte da crononutrição e reflete diretamente na dificuldade para dormir”, resume Cirico.
Bom sono, bom humor
Uma boa noite de sono está diretamente ligada ao nosso bom humor e forma física. Isso acontece porque o sono é essencial para restaurar neurônios e o sistema nervoso central, o que evita que haja doenças neurodegenerativas. “Quando o sono restaura o sistema nervoso central, está renovando o nosso controle de humor, da fome e até o reduz o apetite, que é aquela famosa ‘gula’. Assim conseguimos prevenir o sobrepeso e a obesidade, por exemplo. Por isso que boas noites de sono contribuem para uma boa forma física e também para a saúde mental”, comenta Cirico.
Hormônio do sono e antioxidante
Em um mundo cada vez mais atribulado e de tempo escasso, o sacrificado acaba sendo o sono. Muita gente dorme menos para conseguir cumprir as múltiplas tarefas. Tem até quem sacrifique o sono para que sobre um tempinho para o lazer e a família. Mas essa opção é perigosa. O nutricionista da Growth Supplements explica que, quando dormimos, produzimos a melatonina, hormônio que, além de servir para induzir o sono, é um poderoso antioxidante. “A melatonina protege nosso organismo do ataque de substâncias tóxicas que afetam, por exemplo, o pâncreas, e com isso previne a diabetes, protege o aparelho cardiovascular, reduzindo a chance de infarto. Resumindo, o sono não só ‘recarrega nossas baterias’ para o dia seguinte, mas também ajuda na renovação celular para que todo o organismo funcione direitinho. Por mais saudável que seja o estilo de vida da pessoa, sem um sono adequado ela não atingirá seus objetivos em termos de qualidade de vida”, diz o especialista.
*Informações Assessoria de Imprensa
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