No Brasil, aproximadamente 72% da população sofre de algum distúrbio relacionado ao sono, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Associação Brasileira do Sono indica que 73 milhões de pessoas sofrem com a insônia no país. São brasileiros que têm dificuldade em adormecer, manter o sono durante a noite ou acordar cedo demais, e isso pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e no bem-estar.
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Na busca por alternativas para promover um sono saudável, muitas pessoas acabam recorrendo a medicamentos para dormir. No entanto, o uso desses medicamentos também pode apresentar riscos se feito sem orientação médica. Uma opção, que até algum tempo atrás só estava disponível para venda fora do Brasil, são os suplementos alimentares de melatonina, os quais tiveram a comercialização aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em outubro de 2021.
Produzida naturalmente pelo corpo, a melatonina desempenha um papel fundamental na regulação do ritmo biológico, estimulando o sono. A analista de Desenvolvimento Farmacotécnico da Prati-Donaduzzi, Maria Eduarda ZImmermann, destaca que, apesar dos benefícios, a substância não é um remédio para dormir e deve ser usada com cautela. “Ela auxilia e contribui para que nós durmamos, mas não é um tratamento para insônia e deve ser usada em períodos curtos. Além disso, não é recomendada para gestantes, lactantes, crianças e pessoas cujo trabalho requer atenção constante”, explica.
A melatonina desempenha um papel importante na regulação do sono e da vigília. Ela é produzida naturalmente pelo corpo durante a noite, pela glândula pineal localizada no cérebro. Sua produção é influenciada pela luz e escuridão. Durante o dia, o corpo inibe a produção de melatonina sinalizando que é hora de ficar acordado e atento. À noite, a produção é induzida para que a pessoa durma. “A suplementação de melatonina ajuda a regular o sono, principalmente para as pessoas que apresentam algum distúrbio. Quando a substância é absorvida no organismo, ele entende que é hora de dormir, facilitando o início do sono e auxiliando também na manutenção”, esclarece Maria Eduarda. “É recomendado que a pessoa tome o comprimido cerca de 30 minutos antes de deitar. No entanto, para que obtenha o efeito desejado, é importante adotar uma higiene do sono, como ficar em ambiente escuro e afastado de telas de celular ou televisão”, complementa.
Outros fatores que também podem impactar o sono e causar a insônia são: estresse, ansiedade, problemas de saúde, uso de medicamentos e hábitos inadequados de sono. A recomendação é identificar a causa e procurar atendimento médico quando necessário, em vez de fazer uso prolongado da melatonina sem acompanhamento especializado.
*Informações Assessoria de Imprensa
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