A ansiedade por saber a vez de cada pessoa na fila da imunização faz com que haja uma procura intensa por informações sobre o cronograma de vacinação contra Covid-19. As diretrizes para a aplicação das doses estão no Plano Nacional de Imunização, que serviu como base para a formulação dos planos estaduais e municipais de vacinação.
O documento estabeleceu, por exemplo, os públicos prioritários para o recebimento das doses, mas não um cronograma de vacinação contra Covid-19. Isto porque tudo depende da distribuição dos imunizantes por parte do governo federal aos municípios, que são os responsáveis pela aplicação.
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Nesta terça-feira (23 de março), por exemplo, vários moradores de Curitiba (PR) receberam via mensagem no Whatsapp um cronograma de vacinação contra Covid-19 citando datas entre o final de março e o mês de agosto para a imunização da população entre 71 e 18 anos.
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio de assessoria de imprensa, desmentiu a informação e confirmou que o chamamento de novos públicos para a imunização depende do recebimento das doses. Neste momento, o calendário prevê a imunização de idosos de 71 a 74 anos a partir desta quarta-feira (24) até sábado (27), após o recebimento de 63.329 doses da CoronaVac, enviadas pelo Ministério da Saúde, no início desta semana.
Ainda de acordo com a secretaria, o cronograma de vacinação contra Covid-19 em Curitiba é informado regularmente pelos canais oficiais da prefeitura e amplamente divulgado pela imprensa. Essa orientação vale para os demais municípios brasileiros. Os cidadãos devem consultar os canais oficiais, como os sites das prefeituras e redes sociais das administrações municipais, para evitar a disseminação de fake news.
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p class=”ql-align-center”>Públicos prioritários para vacinação contra Covid-19, conforme Plano de Imunização do Paraná, elaborado com base no plano nacional (Foto: Reprodução)
Cronograma de vacinação contra Covid-19 está atrelado ao recebimento de doses
A aquisição e distribuição dos imunizantes é de responsabilidade do governo federal neste momento. Ainda que Estados e municípios tenham obtido a autorização para a compra das vacinas, devem respeitar uma série de condicionantes para que isso aconteça. Governos estaduais e prefeituras estão se mobilizando, mas ainda não há nada concreto neste sentido.
Segundo o Ministério da Saúde, laboratórios devem entregar 47,3 milhões de dosesAMP. O calendário sobre a distribuição para os próximos meses depende do envio de imunizantes ao Brasil por parte de fornecedores estrangeiros. O mesmo acontece com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), considerada a matéria-prima para a produção das vacinas no país. Também há expectativa sobre os contratos firmados recentemente com a Pfizer, Moderna e Bharat Biotech.
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