Muitos estados brasileiros já atingiram a vacinação total ou cobertura de pelo menos 90% da população adulta, ou seja, das pessoas acima de 18 anos. Mas a imunização contra Covid-19 não para por aí. A aplicação da segunda dose vem acontecendo, respeitando os intervalos indicados para cada imunizante, mas isso deve ser ainda mais acelerado a partir da recomendação do Ministério da Saúde para reduzir o intervalo entre as duas doses, a partir da segunda quinzena de setembroAMP. Entretanto, tudo depende da população buscar a dose de reforço, sabendo qual é a importância da segunda dose da vacina contra Covid-19.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, não é incomum pessoas deixarem de lado a segunda dose, acreditando que é suficiente a cobertura da primeira aplicação. No entanto, a importância da segunda dose da vacina contra Covid-19 e fechar esquema vacinal para evitar o agravamento da pandemia é fundamental. E não apenas para a proteção individual, mas também para a imunização coletiva, contribuindo para a redução no número de casos positivos, internações e mortes pela doença.
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Com exceção da Janssen, que confere imunidade contra o coronavírus após 14 dias da única dose, as demais precisam de uma segunda. Para a CoronaVac, o intervalo para a aplicação da segunda dose varia de 21 a 28 dias. Para as vacinas da AstraZeneca e Pfizer, o intervalo é de 90 dias, atualmente, mas o Ministério da Saúde já sinalizou que haverá redução de 12 para oito semanas. A vacinação também está indicada para pessoas que contraíram a doença antes da primeira dose e também entre as duas doses.
“Temos de nos blindar em todas as frentes possíveis. Por isso, a importância em cumprir na integralidade a vacinação contra o vírus, buscando o fechamento do esquema vacinal. Somente assim, com as duas doses, é que fechamos o escudo da imunidade. Se a primeira dose é importante, a segunda é fundamental”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Mediante todos os esforços que estamos fazendo para vacinar toda a população, pedimos que quem já tomou a primeira dose, não se esqueça de conferir o calendário para a segunda, que fique atento aos prazos. Uma só dose não tem eficácia plena. Devemos nos proteger de forma correta”, completa.
Segundo os dados do Vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou 11.329.566 vacinas, sendo 7.611.273 primeiras doses (D1), e 3.398.337 segundas doses (D2). Desse total de segundas doses, 1,71 milhão é do imunizante AstraZeneca/Fiocruz, que corresponde a 51% do total; 1,49 milhão é do Buntantan /Sinovac, com 43,9% e 175,13 mil foram vacinados com Pfizer/BioNTech, cerca de 5,2% da população vacinal.
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