A formação de pedras nos rins, conhecida como cálculo renal, é uma condição que afeta milhões de brasileiros e pode causar dores intensas, levando inclusive à internação. Segundo o Dr. Adriano Pinto, urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, manter-se bem hidratado é o passo mais importante para prevenir o problema, que está diretamente relacionado à concentração de substâncias na urina.
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Dados da Sociedade Brasileira de Urologia indicam que cerca de 15% da população nacional terá cálculo renal em algum momento da vida. O número é ainda mais preocupante se considerado que a doença tem afetado pacientes cada vez mais jovens, em função de fatores como má alimentação, sedentarismo e baixa ingestão de água.
“Os rins filtram substâncias do sangue e produzem a urina, que elimina o que o corpo não precisa. Quando há pouca ingestão de líquidos, essas substâncias ficam mais concentradas e podem se cristalizar, formando os cálculos”, explica Adriano Pinto, urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
Além da desidratação, outros fatores de risco incluem histórico familiar, consumo excessivo de sal e proteínas, obesidade e doenças intestinais inflamatórias. Os sintomas mais comuns envolvem dor intensa na região lombar, náuseas, vômitos e, em alguns casos, presença de sangue na urina.
A boa notícia é que a maioria dos casos pode ser evitada com mudanças simples na rotina. Confira as principais recomendações de Adriano para manter a saúde dos rins em dia:
Em casos recorrentes de cálculo renal, exames de imagem e laboratoriais podem ser necessários para investigar a causa e indicar o melhor tratamento. “O acompanhamento médico é essencial, especialmente para quem já teve pedras nos rins, pois há grandes chances de recorrência”, alerta o especialista.
A prevenção ainda é o melhor caminho para manter o sistema urinário saudável e evitar as crises que, segundo especialistas, podem provocar dores comparáveis às do parto.