Já pensou estar no auge das férias e ter uma crise de cálculo renal? Isso é bem comum. No verão, os casos de pedras nos rins aumentam em 30%, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia.
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O urologista Marcos Dall´Oglio explica que “isso acontece porque nós transpiramos mais nas altas temperaturas e não repomos a quantidade suficiente de água para evitar a formação dos cristais”. Uma dica é cuidar a cor da urina – se estiver escura, você bebeu pouca água. O ideal são de 2 a 3 litros por dia. Não fumar e manter uma dieta saudável sem exagerar nos refrigerantes, carne vermelha, sal e baixos teores de gordura ajudam a prevenir o problema.
As pedras são formações sólidas de sais minerais e uma série de outras substâncias, que podem migrar pelas vias urinárias. Os cálculos têm variados tamanhos, provocando obstrução parcial ou total ao fluxo da urina. A dor começa nas costas e se irradia para o abdômen em direção à região inguinal. Há picos de cólica intensa seguida de certo alívio. As crises podem ser acompanhadas por náuseas e vômitos, necessitando de atendimento de urgência. A falta de tratamento pode trazer complicações, entre elas: novos cálculos, infecção urinária de repetição e até a perda da função renal. O urologista lembra que já realizou um estudo do Hospital Santa Marcelina (SP) que revelou um dado alarmante: 75% das pessoas que perderam um rim por causa benigna tiveram infecção crônica por cálculo obstrutivo no ureter ou rins.
O tratamento varia de acordo com a gravidade: orientação quanto à ingestão de líquidos e uso de medicamentos que irão controlar o equilíbrio ácido básico urinário ou minimamente invasivo endoscópico com laser para destruição de cálculos. Esta alternativa é recomendada nos casos refratários ao tratamento clínico ou quando gerar obstrução com piora da função renal ou infecção associada.
*Informações Assessoria de Imprensa