O número de casos de meningite tem preocupado a Secretaria de Estado de Saúde. A doença é caracterizada por um processo inflamatório das meninges, membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal. Pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou por outros agentes etiológicos, como fungos e parasitas.
O principal alerta é em relação à vacinação contra a meningite meningocócica (DM), recomendada para adolescentes de 11 a 14 anos de idade e para grupos de risco elevado, como imunossuprimidos.
Esse tipo de meningite é causado pela bactéria Neisseria meningitidis, dos sorogrupos A, C, W e Y (conjugada), cuja transmissão ocorre através do contato direto com pessoas contaminadas, principalmente por meio de secreções respiratórias.
Segundo o pediatra Gabriel Farias, em crianças acima de 1 ano e em adultos, os principais sintomas costumam ser febre, dor de cabeça, vômitos, rigidez na nuca, convulsões e/ou manchas vermelhas no corpo. Porém, o médico alerta que, em crianças com menos de 1 ano, esses sintomas podem ser menos perceptíveis.
“O principal meio de evitar a doença é a vacina meningocócica ACWY, aplicável em uma única dose de forma gratuita nos postos de saúde, assim como as doses da Meningocócica C, que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação”, destaca o pediatra.
Além da vacinação, outros hábitos importantes ajudam a prevenir a meningite, como a higienização das mãos e do ambiente, a ventilação adequada dos espaços e o cuidado com a limpeza durante o manuseio de alimentos.
*Informações Assessoria de Imprensa