Paraná confirma ampliação no uso da cloroquina para tratamento da Covid-19

O governador do Paraná, Ratinho Junior, informou em um post no Facebook, nesta quinta-feira (9), que o medicamento cloroquina começou a ser utilizado pelo estado não somente em pacientes graves com Covid-19, mas também em pessoas em estágio inicial da doença.

Inicialmente, a Secretaria de Estado da Saúde havia informado que o remédio seria administrado apenas nos casos mais graves, conforme orientação do Ministério da Saúde no dia 27 de março. Ainda no final daquele mês, o órgão recebeu o medicamento do Ministério da Saúde e distribuiu os lotes para todas as regionais.

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Não foi apenas o Paraná que anunciou a ampliação do uso da cloroquina, cujos efeitos ainda estão sendo estudados.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou nesta quinta-feira que a Secretaria Municipal da Saúde vai incluir a cloroquina como uma das formas de tratamento para o coronavírus nos hospitais municipais. No entanto, lembrou que o uso da substância só é autorizado para pacientes internados e sob duas condições, quando houver prescrição do médico e desde que o uso seja autorizado formalmente pelo paciente ou por sua família.

“Ainda não é possível ser uma política pública porque não temos ainda pesquisas concluídas [sobre a eficiência do medicamento]. Mas havendo prescrição do médico e a concordância do paciente, a secretaria passou a integrar esse medicamento no protocolo de atendimento da covid-19”, disse Covas.

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Na última terça-feira (7), o Ministério da Saúde publicou um guia com evidências científicas sobre diagnóstico e tratamento para coronavírus. O documento traz informações relacionadas à prevenção, diagnóstico, tratamento e monitoramento de pacientes infectados pelo vírus.

Clique aqui para acessar o documento completo.

Sobre a cloroquina, o Ministério traz que as “Diretrizes para diagnóstico e tratamento da COVID-19” fornecem orientações para uso do medicamento como opção para quadros graves (pacientes hospitalizados com pneumonia viral). Contudo, o seu uso se restringe a casos confirmados e deve ser feito conforme a orientação médica e em conjunto com outras medidas de suporte. Mas o ministro Luiz Henrique Mandetta afirmou, no mesmo dia, que a pasta não vai tomar medidas contra médicos que prescreverem a cloroquina para pacientes nos estágios iniciais da doença e que receitas não serão retidas.

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*Com informações da Agência Brasil