O Ministério da Saúde vai reduzir o intervalo de aplicação da dose de reforço para quatro meses. Atualmente, para a imunização contra a Covid-19, o intervalo está em cinco meses após a segunda dose. A informação foi divulgada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no Twitter. O ministro ainda informou que uma portaria com essa alteração será publicada nesta segunda-feira (20).
“Para ampliar a proteção contra a variante Ômicron vamos reduzir o intervalo de aplicação da 3ª dose de cinco para quatro meses. A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco”, escreveu, na rede social.
“Informem-se sobre o calendário vacinal de seu município e veja se já chegou a sua vez”, acrescentou.
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Segundo o Ministério da Saúde, neste movimento de reduzir o intervalo de aplicação da dose de reforço para quatro meses, a vacina da Pfizer será utilizada como dose de reforço em pessoas vacinadas com os imunizantes Coronavac, AstraZeneca e Pfizer. “A opção por essa vacina levou em consideração o aumento da resposta imunológica no esquema heterólogo. De maneira alternativa, os imunobiológicos da Janssen e AstraZeneca também poderão ser utilizados na dose de reforço”, diz nota do ministério.
Inicialmente com aplicação única, a vacina da Janssen também deverá ser reforçada. De acordo com o ministério, quem a recebeu a vacina há dois ou seis meses pode comparecer a um posto de saúde para a segunda dose. Nesse caso, o imunizante utilizado deverá ser do mesmo fabricante.
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